O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao tomar posse pela terceira vez na Presidência da República – fato inédito na história republicana do Brasil – , fez um discurso épico no parlatório do Palácio do Planalto ao dizer ao povo presente à solenidade que, “vamos reconstruir esse país” e prometer uma “luta incansável” contra a fome. Lula se comporta como um verdadeiro estadista onde prega a união do país e a superação das divergências políticas.
Antes, Lula já havia protagonizado um feito inédito ao subir a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, e receber a faixa presidencial de cidadãos que representam a diversidade do povo brasileiro – Jair Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos e não passou a faixa ao seu sucessor. Entre eles estava o cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, o menino Francisco Carlos do Nascimento e Silva, o professor Murilo de Quadros Jesus, a vigília Jucimara Fausto dos Santos, o influenciador da inclusão Ivan Vitor Dantas Pereira, o metalúrgico Weslley Viesba Rodrigues Rocha e a catadora Aline Sousa, e até o vira-lata Resistência que foi adotado pelo acampamento montado na frente da sede da Polícia Federal, em Curitiba, quando Lula foi preso político por 580 dias.
Não se pode deixar de ressaltar também o histórico discurso de posse como presidente da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Congresso, que teve tom desenvolvimentista, com promessa de retomada da soberania. Ele ainda defendeu a ampliação de direitos sociais, individuais e coletivos “em benefício da população e da soberania nacional”.
Lula é realmente um estadista e lotou a Esplanada dos Ministérios no primeiro dia do ano.
Foto: Carl de Souza/AFP