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Diante das denúncias feitas por Wilson Witzel [1], durante depoimento na CPI da Covid [2] nesta quarta-feira (16), ligando Jair Bolsonaro à morte da vereadora Marielle Franco [3], líderes da comissão avaliam que as falas do ex-governador do Rio de Janeiro abriram novas linhas de investigação, destaca a CNN [4].
Witzel também denunciou a influência das milícias em atos anti medidas restritivas contra a Covid-19 e os grupos que controlam as organizações sociais que comandam os hospitais federais do Rio de Janeiro [5].
A CPI prepara requerimentos [6] para a quebra de sigilo de pessoas ligadas às cinco organizações sociais citadas pelo ex-governador, que devem ser votados nesta sexta-feira (18).
“Hoje abrimos um novo flanco de investigação da CPI”, disse o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede).
“Hoje descobrimos que a atuação contra medidas para conter a Covid-19 não tiveram participação apenas de parlamentares, mas de milícias. Descobrimos também que há atuação miliciana nos hospitais do Rio. Witzel passou a lista de 5 organizações sociais que segundo ele, são empresas com dono e que lucram as custas das mortes de fluminenses.”