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Xangai, na China, volta a registrar mortes por Covid, as primeiras desde o surto recente de casos

Está no g1

Xangai [1], na China [2], registrou 3 mortes por Covid neste domingo (17), as primeiras desde o surto recente de contágio em que a cidade se encontra, de acordo com autoridades chinesas. Após a alta nos casos no início de abril, a prefeitura passou a adotar um regime de lockdown severo, com 25 milhões de pessoas confinadas em suas casas.

Maior cidade chinesa e importante centro financeiro, Xangai [1] está em sua terceira semana de confinamento obrigatório de milhões de pessoas [3], o que tem causado polêmica entre moradores.

Um documento emitido pelo comitê de saúde da cidade informou que as vítimas tinham entre 89 e 91 anos de idade, tinham comorbidades e não estavam vacinadas, segundo a BBC.

Sem contar essas vítimas, os registros apontam que a China [2] teve 4.638 mortes por Covid na pandemia, apenas 7 delas em Xangai [1], segundo o site Our World in Data. Os novos registros levam a cidade agora a 10 óbitos pela doença.

Desde o dia 10 de março, as autoridades locais realizaram mais de 200 milhões de testes para a doença na cidade, em uma tentativa de controlar o maior surto de Covid visto na China [2] desde a descoberta do vírus em 2019.

Neste domingo, Xangai [1] registrou 19.831 novos casos assintomáticos e 2.417 sintomáticos, segundo dados oficiais. Na véspera, foram 21.582 assintomáticos e 3.238 sintomáticos.

Possível alívio ao confinamento

A cidade de Xangai [1] estabeleceu uma meta para impedir a propagação da Covid-19 fora das áreas em quarentena até quarta-feira (20), disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto, o que permitirá à cidade aliviar seu confinamento e começar a retornar à vida normal à medida em que cresce a frustração da população com o cerco.

A meta exigirá que as autoridades acelerem os testes de Covid-19 e a transferência de casos positivos para os centros de quarentena, de acordo com discurso de um membro local do Partido Comunista no sábado, cuja cópia foi vista pela Reuters.

Xangai [1] se tornou o epicentro do maior surto da China [2] desde que o vírus foi identificado pela primeira vez em Wuhan no final de 2019 e registrou mais de 320 mil infecções por Covid-19 desde o início de março, quando a onda teve início.

Os moradores de Xangai [1], frustrados com o cerco, usaram as mídias sociais para desabafar com as autoridades locais por dificuldades na obtenção de alimentos, perda de renda, separação entre familiares e más condições nos centros de quarentena. As tensões geraram alguns protestos e brigas com a polícia.

A nova meta de Xangai [1] de “Covid-zero em transmissões comunitárias” até 20 de abril foi comunicada nos últimos dias aos quadros do Partido Comunista da cidade e a organizações como escolas, segundo as fontes, que se recusaram a ser identificadas porque a informação não é pública.


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