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A partir desta terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff voltará a se encontrar com lideranças do PMDB e do PT para discutir a reforma ministerial e concluir as alterações que serão feitas para garantir apoio no Congresso Nacional. Além de se reunir com o vice-presidente Michel Temer, a petista também discutirá o assunto com o ex-presidente Lula, que irá a Brasília nesta quarta-feira (30) para auxiliá-la. As informações são da Folha de S.Paulo.
Por outro lado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira (28) que começa nesta semana a despachar os pedidos de abertura de processo de impeachment protocolados na Casa contra a presidenta Dilma. Cunha não antecipou qual será sua posição, nem disse quais seriam os pedidos despachados primeiro.
Atualmente, 15 pedidos de afastamento da presidente estão na Secretaria Geral da Mesa esperando uma definição do presidente da Câmara. Dentre os pedidos de afastamento presidencial que estão tramitando na Casa, o que tem mais chances de ter seguimento é o encabeçado pelo ex-deputado Hélio Bicudo, que militou no PT por mais de 20 anos e foi deputado federal pelo partido.
Ele acusa a presidente de ter cometido crime de responsabilidade tanto pelos fatos relacionados à Operação Lava Jato quanto pelo atraso proposital de recursos de programas sociais aos bancos públicos, o que tem sido chamado de “pedalada fiscal”.
Aliás, a meu ver a única coisa fundamentada para um impeachment da presidenta Dilma seria a “pedalada fiscal”. Os outros argumentos, ao menos até agora, não são fundamentados.
E, então Barbosa, dirá o leitor, porque você não acredita no impeachment?
Direi que a resposta já está no primeiro parágrafo deste texto. Sendo a segunda maior bancada na Câmara, o PMDB, e agora com interesses do presidente da Casa em indicar ministros, certamente a tese do impeachment vai esbarrar no próprio PMDB e no PT, claro e óbvio. Alguém tem dúvida?
A título de exemplo do comportamento do presidente da Câmara quanto ao impeachment, durante a sessão de quinta-feira última (24), Cunha esclareceu que não cabe a ele, como presidente da Câmara, decidir se o presidente reeleito pode ser responsabilizado por atos praticados no mandato anterior.
Como se observa, está tirando o dele da reta. E por que razão? Para salvar sua pele também, pois que está sendo investigado na Lava Jato. É o chamado toma lá da cá. Daí não acreditar na tese do impeachment.
A conferir!
Charge: Myrria, em A Crítica
[…] que o processo de impeachment da presidenta Dilma, como já disse em Editorial passado – clique aqui para conferir -, está longe, muito longe mesmo de […]