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Está no Brasil 247
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontraram em Nova York, em um evento que trouxe à tona a importância da diplomacia como solução para os conflitos internacionais. Lula ressaltou que “uma mesa de diálogo é muito mais barata do que uma guerra”, reforçando a necessidade de se buscar alternativas pacíficas, ao responder a pergunta do correspondente da TV 247 em Nova York, Pedro Paiva. Confira:
Em um ambiente carregado de tensões globais, a reunião entre Lula e Zelensky, ocorrida em um hotel na cidade americana, foi um momento de reflexão sobre a busca incansável pela paz em meio a conflitos geopolíticos. Lula, que estava prestes a retornar ao Brasil após sua visita de quatro dias a Nova York, enfatizou a importância desse encontro.
“Foi a reunião que deveria acontecer e precisava acontecer. Eu ouvi a história de Zelensky e destaquei a necessidade de construir a paz, além de encontrar um grupo de países amigos que possa apresentar uma proposta equilibrada para as partes envolvidas”, declarou Lula.
O presidente brasileiro defendeu a criação de uma mesa de negociação como uma maneira de pôr fim ao conflito e buscar uma solução pacífica, enfatizando que essa abordagem é mais humanitária e econômica em comparação com os custos devastadores de uma guerra.
“Eu disse ao presidente Zelensky que é fundamental estabelecer uma mesa de diálogo para encerrar o conflito e encontrar uma solução. Uma mesa de diálogo é muito mais econômica em termos de vidas e recursos do que uma guerra. Não há vítimas, mortes ou disparos”, destacou Lula.
Lula reconheceu a complexidade do caminho para a paz, mas enfatizou que é o único caminho viável. Sua iniciativa de enviar seu assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, à Rússia e à Ucrânia, demonstra seu compromisso com a promoção da paz. O encontro entre Lula e Zelensky destaca a importância do diálogo e da diplomacia como meios de enfrentar desafios globais, oferecendo uma perspectiva de esperança em um mundo frequentemente marcado por conflitos e tensões. Ambos os líderes mostraram determinação em buscar soluções pacíficas, reafirmando que, de fato, uma mesa de negociação é uma alternativa mais sábia e humanitária do que a guerra.
Está no Blog da Sandra Cohen
Veterano no púlpito das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu demandas antigas, ao retornar à Assembleia Geral, em Nova York, após um intervalo de 14 anos.
Num discurso forte e estruturado, ele centrou na desigualdade a origem das mazelas que desafiam a ONU e recebeu aplausos sete vezes, sobretudo quando anunciou, mais uma vez, a sua volta e a do Brasil a um palco internacional de debates.
“Estabilidade e segurança não serão alcançadas onde há exclusão social e desigualdade”, advertiu o presidente brasileiro, que soma oito discursos na Assembleia Geral nas duas últimas décadas.
A fome, a pobreza, a ameaça da extrema direita, a defesa pela reforma do Conselho de Segurança, por soluções à emergência climática e a cobrança de recursos das nações desenvolvidas permearam o discurso desta terça-feira, sempre com a desigualdade como pano de fundo. “Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz”, insistiu.
Na abertura dos debates, Lula cresceu e tirou proveito do vazio deixado no cenário internacional por seu antecessor, Jair Bolsonaro, para delinear aos representantes de mais de 140 países a sua agenda social. Celebrou bandeiras como o combate ao racismo, à xenofobia, à intolerância, e ao feminicídio; ressaltou a importância da preservação da liberdade de imprensa, dos direitos dos grupos LGBTQ+.
“O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo.”
Críticas à paralisia da ONU e à perda de credibilidade do Conselho de Segurança entraram no discurso para justificar uma bandeira antiga, proferida todas as vezes que subiu à tribuna: a necessidade da reforma do órgão como parte da solução dos problemas. O Brasil pleiteia um assento permanente, juntamente com Alemanha, Japão e Índia, integrantes do chamado G-4.
“Essa fragilidade decorre em particular da ação de seus membros permanentes, que travam guerras não autorizadas em busca de expansão territorial ou de mudança de regime. A guerra na Ucrânia escancara a nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer o propósito e os princípios da Carta da ONU.”
Dessa forma, Lula corrigiu deslizes anteriores —como o de equiparar a responsabilidade do conflito aos dois países —e deixou a tribuna como estadista.
Por Pedro Paiva, correspondente do 247 em Nova York
O presidente Lula participou de uma reunião e um jantar organizados pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) no Fasano de Midtown Manhattan, na noite de domingo (17). Lula chegou às 18:02 e saiu às 21:43. Na reunião, o presidente Lula, o ministro Fernando Haddad e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abordaram os aspectos relacionados à colaboração entre o Poder Executivo e o Legislativo, além de enfatizarem a necessidade de realizar uma reforma tributária para tornar mais simples o sistema de impostos.
Os participantes do encontro também discutiram os aportes em projetos de infraestrutura e o Brasil como um país com grande potencial na transição energética. Ele não conversou com a imprensa como prometido na chegada por causa da chuva. Prometeu falar nesta segunda. Confira:
Está na Fórum
Em 11 de setembro de 2001, o mundo ficou chocado com o atentado contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York, nos EUA, quando terroristas sequestraram dois aviões e os atiraram contra aqueles que eram os prédios mais altos do mundo à época de suas construções.
O que muita gente não sabe é que o Brasil, 13 anos antes, quase registrou um ataque parecido com o de 11 de setembro nos EUA. O caso é tema de um filme que chega aos cinemas em todo o país em 7 de dezembro.
Em setembro de 1988, o voo 375 da antiga Viação Aérea de São Paulo (Vasp) com mais de 100 pessoas a bordo que havia partido de Confins, em Belo Horizonte (MG), rumo ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (MG), foi sequestrado por um homem que, insatisfeito com a situação política do país, queria matar o então presidente José Sarney.
O plano de Raimundo Nonato Alves da Conceição, o sequestrador, era fazer o piloto alterar sua rota e atirar a aeronave contra o Palácio do Planalto, em Brasília, matando não só Sarney, como todos que estavam a bordo do Boeing 737 e qualquer pessoa que estivesse na sede da presidência da República do momento do ataque.
Conceição, quando anunciou o sequestro aos passageiros e tripulação, em pleno voo, portava um revólver calibre 32. Ele matou o copiloto Salvador Evangelista, que tentou se comunicar com o controle de tráfego aéreo. Apesar da situação crítica, o que ocorreu a seguir tem conotação heroica e beira o inacreditável.
O comandante Fernando Murilo de Lima e Silva foi, ao longo do voo, ludibriando Conceição e, disfarçadamente, contatando o tráfego aéreo. A essa altura, um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) já perseguia o Boeing 737 da Vasp e o piloto conseguiu convencer o sequestrador de que não havia visibilidade suficiente para realizar o ataque em Brasília – na verdade, se tratava de uma estratégia do piloto, que “perseguiu” as nuvens para que Conceição não pudesse ver a capital federal.
Conceição, então, mandou o piloto seguir para São Paulo (SP). Ao perceber que seu combustível estava acabando e com o objetivo de preservar as mais de 100 vidas que estavam a bordo, o comandante Fernando Murilo, de forma fria e corajosa, executou a surpreendente manobra “tonneau”, que consiste em fazer a aeronave girar por completo através de seu eixo longitudinal – ou seja, virou o avião de cabeça para baixo, procedimento normalmente realizado em aeronaves militares e que o comandante sequer sabia se seu Boeing teria sustentação para tal. Seu objetivo era desestabilizar o sequestrador e, assim, conseguir acionar as autoridades e pousar.
Sem sucesso em sua primeira tentativa e vendo seu combustível se esgotar, Fernando Murilo resolveu executar uma outra manobra: um “parafuso”. Isto é, decidiu fazer o avião entrar em estol (perda de sustentação) e mergulhá-lo numa queda de 9 mil metros, em rodopio. Após três giros em queda, o comandante nivelou o avião e, com o sequestrador já caído no chão, conseguiu o que era praticamente impossível: pousou em segurança na pista do Aeroporto de Goiânia, salvando todas as vidas a bordo, exceto a do copiloto que já havia sido baleado.
Já em solo, o sequestrador foi morto com três tiros na cabeça disparado por atiradores de elite da Polícia Federal (PF), vindo a falecer alguns dias depois.
O comandante Fernando Murilo é considerado um herói nacional e, à época de sua façanha, foi condecorado com a Ordem do Mérito Aeronáutico. Em 2001, ele recebeu recebeu o troféu Destaque Aeronauta do Sindicato Nacional dos Aeronautas. O piloto faleceu em 26 de agosto de 2020, aos 76 anos, por insuficiência respiratória.
Incrível caso do voo 375 vai virar filme
A história real do sequestro do voo 375 da Vasp, pouco conhecida principalmente entre os mais jovens no Brasil, será tema de um filme que estreia no dia 7 de dezembro nos cinemas de todo o país.
Com produção do Estúdio Escarlate e coprodução da Star Original, o longa-metragem “O Sequestro do Voo 375”, dirigido por Marcus Baldini, vai recriar os fatos da época e contará com estrutura robusta para trazer à tela o Boeing 737 sequestrado, bem como o pânico entre tripulação e passageiros, a história do sequestrador e o heroísmo do piloto.
E
Está na Fórum
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) viralizou nas redes sociais após chorar em um vídeo em que aponta “perseguição” e “injustiça”. A cena ocorreu durante um culto realizado em Brasília, no feriado de Sete de Setembro.
A ex-primeira-dama subiu ao altar da igreja para orar com os presentes, em lágrimas e coberta com a bandeira do Brasil nas costas, após saber do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
“(…) Primeira vez que eu olhei a bandeira do Brasil cair no chão, porque é tão vivo, é tão forte. Mas, amados, a gente não pode perder a esperança. Nossa esperança está em Cristo Jesus. Eles vão nos atacar. O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que nós seríamos perseguidos. Todos aqueles que tivessem Cristo como o Senhor salvador seriam perseguidos. E nós estamos sendo perseguidos e injustiçados, mas eu sei em quem eu tenho crido.”
Michelle, que é presidente do PL Mulher, foi ao evento na companhia do ex-presidente e de aliados. Ao lado do casal na primeira fila estavam o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Helio Lopes (PL-RJ), que compartilharam registros da celebração nas redes.