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Hoje vou usar como Editorial um texto de um anônimo, talvez ou certamente um Silva, postado no twitter neste domingo (21), dia do encerramento das Olimpíadas Rio/2016. Um texto belíssimo e que sintetiza tudo. Segue:
Em 2009, um Silva foi a Copenhagen e convenceu o mundo que no seu Brasil, no Rio, era possível fazer uma Olimpíada.
Enquanto isso, em Marília, outro Silva, aos 15 anos, dava seus primeiros passos no atletismo.
E na Cidade de Deus, uma Silva golpeava o destino do tatame.
Nestes sete anos, aquele Silva ajudou os dois com programas sociais dedicados ao esporte. “Bolsa Esmola”, diziam muitos não-silvas.
2016 chegou.
A Silva da Cidade de Deus e o Silva de Marília colocaram seus ouros no peito para o orgulho de milhões de outros silvas anônimos espalhados pelo país.
Aquele primeiro Silva, que tornou possíveis os sonhos de tantos silvas, foi expulso da festa pelos não-silvas que, que neste exato momento estão imaginando como fazer para se apropriar do ouro dos silvas.
O Brasil não é generoso com os silvas. Mas é feito por eles.
Parabéns, Rafaela, Thiago, Luiz Inácio e toda a família Silva!
O final da história de superação e inclusão seria maravilhoso, caso aquele Silva que convenceu o mundo em 2009 de que no seu Brasil era possível fazer uma Olimpíada, não tivesse se deixado levar pelo dinheiro fácil da corrupção, decepcionando a todas as pessoas honestas que acharam que um Silva, de 9 dedos, vindo de família miserável e semi-analfabeto, mudaria os rumos do país. Eu não sou Silva, fui enganada e tenho vergonha de ter acreditado numa utopia chamada Lula.