Editorial

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A hora do “garganta profunda” brasileiro falar

O jornalista Lauro Jardim diz em sua coluna Radar o-line que a boca fechada não é garantia de que Paulo Roberto Costa escapará da pancadaria na CPI mista da Petrobras na tarde desta quarta-feira.

Segundo Jardim, caso decida ficar calado, Vital do Rêgo pode suspender o depoimento e liberar PRC ou abrir para as perguntas dos parlamentares. Neste caso, o ex-diretor sangrará mudo, diante do bombardeio.

E complementa o raciocínio:

Quem acompanhou a CPI de Carlinhos Cachoeira, dois anos atrás, lembra da sessão em que suas excelências passaram mais de uma hora descendo a borduna no bicheiro, que permaneceu sem dar um pio – em algumas ocasiões, apenas ria.

Se o episódio se repetir, embora haja espaço para todo mundo usar a reunião do colegiado de palanque, não resta dúvidas de que o ônus para os aliados de Dilma Rousseff é maior.

Vital do Rêgo, ressalte-se, é um presidente até aqui de mágoas com o governo, mas não abraçará a bucha sozinho, como ele mesmo adianta:

– Amanhã de manhã (hoje de manhã), vou fazer uma reunião com os líderes. Juntos, vamos deliberar se, caso o depoente permaneça em silêncio, o mais prudente é permitir as perguntas ou liberá-lo, teria dito Rêgo

Fato é que independente do “garganta profunda” falar, ou melhor, confirmar tudo o que disse à Polícia Federal sobre o Propinobrás em delação premiada dias atrás, todas as atenções estarão voltadas hoje para o Congresso Nacional. Pelas informações já vazadas de depoimentos a explosão do barril de petróleo é apenas uma questão de tempo. Pode ser explodido antes das eleições de 5 de outubro como depois. Mas que já tem odor de petróleo queimado, ah isso já tem.

A conferir!

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