Editorial

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Algo vai muito mal no governo do DEM

Quando uma instituição séria como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se retira de uma negociação, onde se colocava como mediadora à convite do próprio governo, como ocorreu agora no impasse entre o governo do Rio Grande do Norte e a categoria dos médicos, é porque alguma coisa vai muito mal. Não a toa a OAB saiu das negociações criticando a postura intransigente do governo.

Quando uma outra instituição, da mesma forma séria, como o Cremern (Conselho Regional de Medicina do RN) entra com um processo na Justiça Federal, através de uma Ação Civil Pública, contra esse mesmo governo, em virtude do caos instalado no maior hospital da rede pública estadual, que serve inclusive de referência para todo o estado, no caso o Hospital Walfredo Gurgel, é porque algo vai muito mal neste governo

Quando pacientes são atendidos no chão, como está acontecendo no Hospital Walfredo Gurgel, e quando macas das ambulâncias do SAMU estão servindo de leito para outros pacientes que chegam ao hospital, é porque algo vai muito mal neste governo.

Quando o TCE (Tribunal de Contas do Estado) aprova, com ressalvas, as contas do primeiro ano de gestão deste mesmo governo – 2011 -, com ressalvas, e alertando para o fato da verba publicitária ter sido bem maior em relação ao que foi destinado à Saúde, é porque algo vai muito mal, mais muito mal mesmo neste governo. 

Quando contratos com empresas ditas OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) são suspensos por recomendação do Ministério Público, caso da empresa MARCA, que administrava o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, é porque algo vai muito mal no governo do DEM.

Quando secretários de Saúde são “obrigados” a deixar a pasta porque não têm a mínima condição de gerenciar o caos instalado no setor saúde do estado, é porque algo vai muito mal no governo democrata.

Quando crianças morrem por falta de UTI`s num governo de uma médica-pediatra, é porque está faltando sensibilidade e porque algo vai muito mal na sua gestão.

Não estamos falando do “Reino da Dinamarca”, mas do governo do Rio Grande do Norte, onde algo vai muito mal!

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