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Reeleita democraticamente presidenta da República, Dilma Ruosseff, com 54.501.118 votos, contra 51.041.155 votos de Aécio Neves, o que representou 51,64%% dos votos válidos da petista contra 48,536% do tucano, o que pode levar o Partido dos Trabalhadores a chegar a 16 anos de poder no cargo máximo do país, acaso não haja um golpe como o que está sendo tramado há muito não visto na história política deste país. Um golpe judicializado tendo a frente um juiz de primeira instância que deliberadamente libera gravações sem, sequer, serem autorizadas pela Polícia Federal, como ocorreu na última quarta-feira, inclusive, com escutas envolvendo a própria presidenta e com o apoio de uma imprensa golpista.
A própria imprensa internacional como o New York Times em Editorial afirmou: “até o momento, as investigações não encontraram nenhuma evidência de ações ilegais de sua parte [de Dilma]. E enquanto ela é, sem dúvida, responsável por políticas e erros que produziram problemas econômicos, não há nada que justifique o impeachment. Derrubar Dilma sem evidências concretas de corrupção causaria sérios danos a democracia que vem ganhando força nos últimos 30 anos, sem nenhuma contrapartida”.
Hoje, as ruas se manifestaram contra o golpe. Os que lá estiveram representaram os mais de 50 milhões de brasileiros que votaram pela reeleição de Dilma Ruosseff. Tirar isso do povo é um duro golpe na democracia. Basta dizer que dos 65 membros da Comissão Especial que vai analisar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, 16 são alvos de investigação no Supremo Tribunal Federal. Que moral estes parlamentares têm para julgar uma presidenta que como bem disse o New York Times ” até o momento, as investigações não encontraram nenhuma evidência de ações ilegais de sua parte [de Dilma].
A judicialização da política chega a tanto que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, suspendeu na noite desta sexta-feira a nomeação de Lula como ministro do governo Dilma e devolveu as investigações sobre o petista para o juiz Sérgio Moro, o mesmo que vem bombardeando Lula com a liberação das interceptações telefônicas para a Globo escandalizar no Jornal Nacional.
Em carta aberta à Nação, Lula afirmou:
“Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito”. “Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.”
Daí dizer que se querem tirar o PT do poder que tirem pelo voto, e não com golpe.
A conferir!
Golpe? Você deveria ter vergonha em fala isso. Ladrões e safados Dilma e Lula. Esse blog é governista de primeira!
Ter vergonha de que? De minhas convicções políticas? Vergonha teria se fosse pra rua defender o golpe e tendo como um herói um juiz de primeira instância que agora virou o “todo poderosos” da Nação e que alguns o têm como um verdadeiro “Salvador da Pátria”.
Barbosa, bom dia! não perca tempo, respondendo a leitores da veja e da globo. Alienados e fascistas.
Barbosa, bom dia! não perca tempo, respondendo a leitores da veja e da globo. Alienados e fascistas. Blog governista, tô te falado.
Excelente texto, concordo plenamente com você, Carlinhos. Nós, estudantesde jornalismo da década de 80, bem sabemos o que é viver sem democracia. E o que está em pauta nesse momento e nesse golpe, não são líderes, mas uma conquista que custou a vida de muitos. Não fomos pra rua pedir diretas já, em vão, por isso a nossa luta e o voto devem ser respeitados. Gilmar, Moro e tantos outros do judiciário brasileiro, estão levando à bancarrota não apenas a credibilidade, ou a pouca credibilidade, que as intituições jurídicas do Brasil ainda tinham, mas a nossa democracia. Quando ele derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalista, precisamente atendendo a uma luta de décadas do jornal Folha de São Paulo, ele já demostrava o seu serviço em favor da grande imprensa que o encoberta em todos os seus delitos. Parabéns, como já disse antes, vc ffaz parte da safra dos bons jornalistas. Abraços!
Obrigado Bernadete. E vamos à luta!