blogdobarbosa

por Carlos Alberto Barbosa

Depois da Lava Jato virou moda acusar pessoas sem ter provas, apenas na base de ilações. Isso é perigoso e pode até virar objeto de ação por calúnia e difamação. Nos últimos dias tenho observado que esse tipo de injúria tomou conta das redes sociais, um canal propício a isso, e até por parte de setores da imprensa que usam a blogosfera para disseminar inverdades contra instituições e até pessoas idôneas.

Não vou aqui entrar no mérito se denúncia tal está sendo investigada pelo MPF, até porque é um órgão competente para tal. No entanto uma investigação que corre sobre segredo de justiça, como o próprio nome já diz, qualquer afirmação partindo das redes sociais ou da blogosfera é precipitação ou no mínimo ilação, o que é pior. Nã confundir jornalismo investigativo com jornalismo de ilações.

É preciso ter responsabilidade para lidar com uma notícia, sobretudo, o jornalista para não ser taxado de “jornalista marrom”. Querer transformar um fake news numa notícia “verdadeira” para ter ibope é um risco e pode gerar processo, como disse no início deste texto.

Em mais de trinta anos de jornalismo me orgulho de nunca ter tido um processo nas costas por calúnia ou difamação. Posso até ser questionado em função das minhas opiniões, mas jamais fui processado. A ética no jornalismo tem que tá acima de tudo.

Muitos vão perguntar o motivo de estar falando isso. Direi, sem nominar pessoas, que o momento exige e as carapuças serão colocadas a quem de direito.

As viúvas do Poder que o digam!