Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

Há coisas no jornalismo que jamais se esquecem. Frases de efeito, jargões, bordões, enfim, coisas ditas normalmente seja por repórteres, políticos, empresários, etc. Como correspondete da Radiobrás em Natal (RN) participava de um programa chamado Revista Nacional, da Rádio Nacional, que pertencia a estatal de comunicação do governo federal. Vamos ao fato:

O bordão que ficou conhecido quando correspondente da Radiobrás

Quando eu era correspondente da Radiobrás no Rio Grande do Norte participava de um programa matinal chamado Revista Nacional, da Rádio Nacional, comandado pelo colega Walter Lima direto de Brasília. O programa era ao vivo e em sua primeira parte os correspondentes eram acionados para comentar os destaques dos jornais locais. Era coisa de um minuto e meio a nossa participação. Ao final encerrávamos nossa participação com a nossa assinatura. Ou seja: dizíamos o local de onde estávamos falando e o nosso nome. No meu caso assinava da seguinte forma: De Natal, Carlos Barbosa (pausadamente e com entonação de voz).

Pois muito bem: Outro dia conversando com o colega e amigo Iranilton Marcolino – tive o prazer de trabalhar com ele no jornal Diário de Natal – ele me dizia que não esquece desse bordão – uma expressão comumente usada por alguém, sempre em uma determinada situação. E brincando ele sempre que me encontra repete o bordão.

Isso de certa forma é gratificante. É sinal de que tinha sempre alguém a nos ouvir. Aliás, o Revista Nacional na época em que trabalhava na Radiobrás tinha uma grande audiência. Acredito que até hoje. Amigos meus que moram em Brasília me diziam que quando queriam saber notícias de Natal e do Rio Grande do Norte bastava sintonizar a Rádio Nacional e ouvir o Revista Nacional.

Essas e outras memórias estão muito bem guardadas no Baú de um Repórter. O bordão “De Natal, Carlos Barbosa”, certamente marcou na minha época como correspondente da Radiobrás. Uma época que deixou saudades. Além dessa participação no Revista Nacional eu fazia textos também para a Agência Brasil, do mesmo grupo. Lembro bem que naquele tempo não se trabalhava ainda com computador. Os textos eram enviados por telex. Tinha um dinossauro enorme no meu quarto. Fora as matérias do dia-a-dia, às vezes chegavam pautas extras. Como o telex era o tempo todo ligado, quando era enviada alguma mensagem pra mim o aparelho disparava. Fosse a qualquer hora do dia ou da noite.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo Baú

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