Arquivos
Links Rápidos
Categorias
O prédio onde funciona o hospital Ruy Pereira construído na década de 1970 para servir ao antigo Itorn (Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio Grande do Norte), unidade hospitalar privada, diga-se de passagem, cujo imóvel foi alugado por R$ 2,4 milhões/ano ainda no governo Iberê, apresenta hoje um conjunto de problemas estruturais não atendendo, inclusive, as normais sanitárias atuais, objeto de pedido de intervenção do Conselho Estadual de Saúde, e que há muito deixou de ser referência no tratamento vascular no estado, como alguns ainda insistem em dizer.
Os críticos, que falam sem conhecimento de causa, deveriam deixar de hipocrisia, de devaneio e até de jogar pra plateia ou de usar de má fé. Lembro que o Corpo de Bombeiros Militar já solicitou que o proprietário do imóvel providenciasse uma reforma no prédio dentro das normais exigidas, para questão de segurança dos pacientes e dos funcionários que ali estão internados e trabalham, e nada foi feito. Observe-se que como o prédio é particular não cabe ao estado fazer a reforma.
Antes que algum aventureiro lance mão, devo dizer que o sinistro ocorrido no Hospital Badin no Rio, onde ao menos 18 pessoas morreram, não é ficção, para se fazer hipocrisia com a vida de pessoas, caso do Ruy. Quem vai responder por um sinistro? O Ministério Público que entrou com liminar para que o prédio não fosse desocupado? Alguns dos nossos deputados que questionam a desocupação do hospital? O dono do imóvel que não se pronuncia sobre uma reforma no imóvel como propôs o Corpo de Bombeiros? Ora, ora, ora, deixemos de bobagens!
O que está existindo é a tentativa de usar politicamente o fechamento do Hospital Ruy Pereira. Como bem disse o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, em entrevista recente ao portal Nominuto.com, o debate sobre o Ruy deve ser feito com racionalidade e conhecimento de causa.
A gestão da Secretaria Estadual de Saúde, através do secretário Cipriano Maia e do adjunto, Petrônio Spinelli, tem colocado isso muito claro. De forma alguma os serviços prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no que diz respeito ao atendimento dos pacientes do Hospital Ruy Pereira, sofrerá solução de continuidade.
Esforços têm sido feitos para a transferência dos pacientes para outras unidades hospitalares como o Hospital da Polícia Militar e o HUOL (Hospital Universitário Onofre Lopes), sem nenhum prejuízo ao tratamento vascular dos pacientes lá internados ou que venham a precisar dele.
A Sesap vem sim, discutindo há muito a reorganização a atenção ao paciente com doença vascular periférica no que toca principalmente aos diabéticos que se utilizam do Sistema Único de Saúde.
Portanto, dizer que o Ruy Pereira vai fechar e que o estado deixará de oferecer aos usuários do SUS o tratamento vascular a quem precisa é uma falácia. O que o estado quer é oferecer um tratamento digno, de qualidade e resguardando a integridade física de pacientes e funcionários.
No mais, é a tentativa de usar politicamente o fechamento do Ruy Pereira jogando pra plateia.
Foto reproduzida da Internet
Deixe uma resposta