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Nas minhas andanças pelas Redações de jornais tenho uma lembrança muito boa de quando era editor de Política do JH Primeira Edição em sua primeira fase. Fazíamos um jornalismo diferenciado, um jornalismo investigativo, e isso me empolgava. Vamos ao fato:

Saudades do JH Primeira Edição

O exercício do jornalismo não é uma tarefa tão fácil quanto se pensa. Em primeiro lugar tem que se ter o jornalismo na alma, o faro do repórter, a astúcia do jornalista. E quando se trata de jornalismo investigativo então é que é preciso mais ainda tudo isso somado. Era o que tínhamos no JH Primeira Edição na editoria de Política. Daí o nosso diferencial. Trabalhei com dois repórteres jovens: Alex Viana e Daniela Freire, mas nem por isso o nosso trabnalho deixou de render elogios. Me lembro que certa vez Alex Medeiros me parabenizou pelo trabalho que estávamos fazendo no jornal e principalmente pela atuação dos dois jovens repórteres.

Me orgulho disso. Pena que o JH Primeira Edição teve um fim melancólico. Aliás antes mesmo de fechar quando passou a sair em tamanho stander, já em sua segunda fase, já não era o mesmo. A melhor fase do JH Primeira Edição foi sem dúvida quando ele ainda era tablóide. Depois disso perdeu o seu elã.

O jornalismo que fazíamos no JH Primeira Edição acima de tudo era ousado e exercia a vigilância sobre o poder. Talvez por isso incomodasse tanto e certamente por isso fazia sucesso.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo Baú