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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Bolsonaro tem coronel como chefe do serviço paralelo de informação, diz revista

Está no site Brasil 247

Ocupando uma sala no 3º andar do Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete de Jair Bolsonaro, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara
(destacado no círculo na foto) conduz investigações e trabalha na produção de dossiês que já provocaram a demissão de ministros e diretores de estatais, e fulminaram adversários políticos.

“Ele só cuida disso. Todas as denúncias que chegam, de dossiês a relatórios de informação, vêm dele”, conta um auxiliar de Bolsonaro, de acordo com relatos publicados por Veja

Bolsonaro não confia nos canais oficiais de informação, com destaque para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por acreditar que é composta de servidores ainda fiéis à gestão do PT. 

O coronel teve papel fundamental na demissão do general Carlos Alberto Santos Cruz. O agora ex-ministro da Secretaria de Governo tinha uma disputa de poder com o vereador Carlos Bolsonaro, que suspeitava que o militar conspirava contra o pai do parlamentar, Jair Bolsonaro. 

Circularam informações de WhatsApp, atribuídas ao ministro, com críticas pesadas a membros do governo e Bolsonaro quis demitir o general, mas antes acionou o coronel Câmara, que investigou o caso e descobriu que era uma armação contra o ministro. Depois o mesmo coronel fez chegar a Bolsonaro a informação de que Santos Cruz o havia criticado numa conversa com colegas das Forças Armadas durante um evento em São Paulo. O ministro foi demitido.

O coronel Câmara também foi nomeado como segundo tesoureiro do Aliança pelo Brasil. O que ele faz lá também é um mistério. “Não sei qual é a função dele aqui”, confessa Karina Kufa, dirigente da sigla e advogada pessoal de Bolsonaro. 

O militar informou que suas atribuições estavam disponíveis na agenda publicada no site da Presidência da República e citou “despachos internos”, para resumir o seu trabalho. “Se não ficou claro é porque são coisas pessoais sobre as quais não vou falar”, disse o espião de Bolsonaro. 

Foto reproduzida do site da Veja

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