Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

Existem coisas na vida da gente que jamais esquecemos. Na vida profissional é a mesma coisa. Quando a gente é reconhecido fica grato por aquilo. Vamos ao fato:

O dia em que meu trabalho foi reconhecido pelo diretor de Redação

Era repórter de Cidades do jornal Diário de Natal. O Instituto Ayrton Senna lançou um Prêmio para comemorar os 13 anos do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]. Decidi concorrer ao Prêmio fazendo um caderno especial sobre a problemática infanto-juvenil onde tratei de vários assuntos desde a exploração sexual infanto-juvenil até a questão das drogas e da recuperação de jovens em casas de apoio. Fiz um caderno com 16 páginas. Eu mesmo redigi os textos, fiz as fotos e editei o material.

Isso foi em meados de 2000 quando foi lançado o Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo 2000-2001. Não ganhei o Prêmio, mas recebi do Instituto Ayrton Senna, promotor do Prêmio, um certificado em que dizia que o meu trabalho conseguiu provar que a imprensa tem o poder de transformar até aquilo que parece sem solução. E o resultado da soma do trabalho de todos os jornalistas que pensam como eu qualquer criança sabe: um Brasil mais justo. Isso me deixou muito gratificante.

Mas mais gratificante ainda foi o reconhecimento do meu trabalho pelo então diretor de Redação do jornal Roberto Machado. Quando cheguei para trabalhar à tarde do dia em que o caderno circulou encartado no DN, estava os parabéns dele pelo meu esforço e trabalho pregado na porta de acesso à Redação. Até hoje lembro disso com muita satisfação.

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