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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Geral

Secretário-adjunto do Ministério da Saúde parabeniza governo Fátima pelo trabalho no combate a pandemia

O secretário executivo-adjunto do Ministério da Saúde, Alessandro Vasconcelos, ao participar, em Natal, de uma reunião para avaliar o
cenário atual da pandemia no Rio Grande do Norte, elogiou o trabalho do governo Fátima e disse ter orgulho de ser potiguar. “Acompanho de perto o Regula RN e o caminho de reestruturação, o acompanhamento do fluxo de pacientes e o uso racional de recursos do estado do Rio Grande do Norte salvou muitas vidas. Tenho muito orgulho do meu estado. Tenho muito orgulho de saber que minha família é cuidada por vocês, sei que estão em boas mãos”, ressaltou.

A reunião contou com a presença da governadora Fátima Bezerra, do secretário de Saúde Cipriano Maia, do coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica (Lais) Ricardo Valentim e equipe técnica da Sesap. Representaram o Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, secretário executivo do MS, Alessandro Vasconcelos, secretário executivo-adjunto, Sérgio Okane, secretário de Atenção Especializada à Saúde e Mydia Gurgel, superintendente regional do MS. Participaram ainda da reunião, Maria Eliza Garcia, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems) e Aldenísia Albuquerque, presidente do Conselho Estadual de Saúde do RN. 

A governadora Fátima Bezerra abriu a reunião lembrando o início da pandemia, quando teve o desafio de decidir pela estruturação dos leitos em todas as regionais de saúde do estado. “Hoje temos a maior rede de implantação de leitos de UTI na história do SUS no Estado. Chegamos a ter quase 900 leitos estruturados e oferecendo assistência à população com agilidade e eficiência. Desde a área econômica, até os diálogos abertos, as medidas assertivas através dos decretos, sempre em diálogo com a ciência, até a implementação do Pacto pela Vida e a chegada das vacinas, sempre distribuídas em menos de 24 horas. Fizemos uma força tarefa para conseguir enfrentar a pandemia e salvar vidas”, disse a governadora.
Rodrigo Cruz, secretário executivo do MS ao ouvir atentamente a governadora, utilizou a abertura da reunião para parabenizar a maneira como o governo e a Sesap conduzem o enfrentamento à pandemia no estado. “Sei que o estado está em boas mãos. Me impressiona muito positivamente a forma como a senhora e toda a equipe da Sesap tocam o serviço de saúde no Rio Grande do Norte. A gente percebe a competência, a seriedade e o comprometimento nas ações de enfrentamento, sempre abertos ao diálogo. Fica aqui o reconhecimento do Ministério da Saúde”, ressaltou.

O secretário adiantou na reunião que está em fase da aprovação do envio de 10 milhões de testes por mês para todo o país e o pedido de aprovação da medida provisória para garantir recursos e repasse aos estados para a manutenção da assistência em todo o território brasileiro. O secretário destacou o motivo da visita ao estado. “Estamos aqui para aproximar, conhecer mais de perto a realidade, entender as necessidades e estreitar os laços e contatos para que juntos possamos enfrentar o vírus”, disse. 

Cenário Epidemiológico e urgências

O secretário de Saúde Cipriano Maia apresentou o cenário epidemiológico, mostrando o indicador composto e as necessidades mais urgentes que o estado tem hoje.  “Nós estruturamos uma proposta no início da gestão de reorganizar o sistema de saúde e regionalizá-lo, e quando estávamos no início do processo, veio a pandemia. Contudo, conseguimos levar assistência a todas as regionais de saúde”, apontou o secretário. Cipriano Maia fez uma retrospectiva e destacou que o RN foi o primeiro estado a elaborar o plano de contingência, a ter uma estrutura de rede regionalizada e a busca de fortalecimento com as universidades, sempre acreditando na ciência como condutor. “Buscamos todas as parcerias possíveis para tentar fazer o melhor. Destaco o fortalecimento da vigilância sanitária, do Laboratório Central, o Lacen, quando  já fizemos mais de 250 mil testes,  além da parceria com o Instituto de Medicina Tropical e com o Lais que nos trouxe transparência nos dados, oferecendo à população e aos órgãos de controle o acompanhamento em tempo real de todo o panorama da pandemia, através das taxas de ocupação de leitos, hospitais disponíveis, solicitações de leitos e além disso o RNmaisvacina que traz à população, também tem tempo real o acompanhamento da vacinação em todo o nosso estado”. 

Foi lembrado também que o sistema de transparência possibilitou salvar vidas, quando o sistema de regulação aponta em tempo real a ocupação dos leitos, permitindo que nos períodos críticos, os pacientes pudessem ser transferidos a tempo de uma região para outra. 

Hoje, o Rio Grande do Norte se encontra num momento confortável, com taxa de ocupação em 35%, sem pacientes em fila. “Já tivemos 300 pacientes em fila por UTI com 100% de ocupação e hoje vivemos esse momento mais tranqüilo. Porém temos consciência do desafio da variante Delta,  como podemos acompanhar os outros países com o repique de casos”, disse.

Para o controle da variante, que ainda não foi confirmada no estado, o secretário Cipriano Maia ressaltou duas necessidades importantes: “precisamos de duas coisas: intensificar testagem, faço um apelo ao MS para a chegada de testes rápidos de antígeno. E o segundo pedido é acelerar a compensação das doses de vacinas já aprovada pela Câmara Técnica. Tivemos um prejuízo, quando houve o beneficiamento dos outros estados por alguns motivos particulares dos outros estados e ficamos em defasagem de 250 mil doses e queremos recompor essas vacinas. Que elas possam vir o mais rápido possível”, destacou.

O secretário lembrou ainda sobre o início dos testes voluntários que serão feitos no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que favorece a vigilância genômica. “ Vamos começar as testagens dos passageiros que chegam ao aeroporto. Nossa proposta é realizar 350 testes para o seqüenciamento genético na intenção de rastrear a variante Delta no território”.

Leitos Covid e não Covid

Outro pedido importante é a habilitação dos leitos. “Precisamos ter um financiamento compatível com o que existe para a Covid. Temos hoje uma insuficiência de teto MAC e precisamos dessa ampliação urgentemente”, avaliou. Cipriano lembrou que o estado paga hoje a complementação das tabelas de serviços e profissionais junto aos municípios para garantir os serviços, devido à defasagem da tabela do Ministério da Saúde. Hoje o estado tem em curso o Plano da redução da mortalidade materno infantil, a retomada das cirurgias eletivas, com contratação para ampliar a oferta para que sejam feitas 2 mil cirurgias por mês.  Além disso, está em curso a implementação das Policlínicas integradas regionais através dos consórcios Interfederativos, que fortalece o SUS nas regionais de saúde, descentralizando o serviço e oferecendo assistência para a população sem que necessite deslocamento.

A palavra aqui é transparência

Para finalizar a reunião, o coordenador do Lais, Ricardo Valentim reforçou a transparência do estado no enfrentamento à pandemia através dos instrumentos científicos como o Regula RN e o RNmaisvacina.  “O Rio Grande Do Norte é o estado que ajuda a diminuir os indicadores da região Nordeste da pandemia. A palavra aqui é transparência. Cooperação técnica entre estado, Universidade, órgãos de controle e municípios. E fez e faz todas a diferença para atravessar a pandemia com maior segurança e sempre salvando mais vidas”, disse Valentim. 

Foto: Assecom/governo do RN

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