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por Carlos Alberto Barbosa

As oposições ditas bolsonaristas ou não precisam deixar de alimentar a mídia com balões de ensaio. Semana sim outra sim surge um nome como provável pré-candidato a governador para enfrentar a governadora Fátima Bezerra (PT), candidata legítima e natural a reeleição no Rio Grande do Norte.

Nomes como o do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, dos deputados federais, Benes Leocádio e general Girão, do senador Styvenson Valentin, do prefeito de Natal, Álvaro Dias e até o do ex-vice-governador, Fábio Dantas, já foram lembrados. Até agora o único que se apresentou como pré-candidato a governador de oposição foi o empresário Haroldo Azevedo, que se colocou à disposição do ministro Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado pelo bolsonarismo, para ser o seu candidato a governador, mas tudo indica que Marinho não tá disposto a chamar Haroldo Azevedo de seu candidato a governador.

Fato é que nomes de peso na política do Rio Grande do Norte, como Ezequiel Ferreira, por exemplo, parece também não está disposto a servir de “boi de piranha” para o projeto político de Rogério Marinho, sabedor que é que, em caso de ser o candidato a governador do bolsonarismo terá que carregar dois fardos. O próprio Rogério Marinho, desgastado por ter sido o relator da reforma trabalhista que tirou ganhos dos trabalhadores, e Bolsonaro, candidato a reeleição em em alto desgaste político-eleitoral junto ao eleitor do Rio Grande do Norte. Os dois puxam qualquer candidato a governador pra baixo.

No contrafluxo das oposições a governadora professora Fátima Bezerra já tem a chapa majoritária resolvida, com o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), sendo o pré-candidato ao Senado. Em caso de algum contratempo, não haverá problema, o senador Jean (PT), poderá ser o nome ao Senado, uma candidatura legítima e natural dentro do atual processo.

A bem da verdade, o tempo urge, e apesar das águas de março encerrando o verão, até agora o terreiro do ministro queridinho de Bolsonaro, Rogério Marinho, não foi irrigado para brotar um candidato a governador que ele possa chamar de seu.

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Imagem ilustrativa