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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Artigo

Qual será o discurso das oposições à governadora Fátima Bezerra?

por Carlos Alberto Barbosa

Caro leitor (a), às vezes fico a me perguntar: qual será o discurso das oposições na campanha eleitoral que se avizinha contra a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) e seu governo?

Será que vão culpar Fátima Bezerra de ter colocado o salário em dia, inclusive, com calendário, do funcionalismo público? Será que vão criticar Fátima Bezerra por ter assumido pagar as quatro folhas em atraso dos servidores públicos deixados pelo governo Robinson Faria, pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria? Será que vão culpar o governo petista por ter retomado obras atrasadas deixadas por governos passados? Será que vão colocar a culpa na governadora Fátima Bezerra por ter controlado a pandemia da covid-19, hoje com 80% de pessoas vacinadas no estado já com a segunda dose? Será que vão culpar Fátima Bezerra por ter equipado toda a rede pública hospitalar com UTIs, um legado deixado pelo enfrentamento a pandemia no estado? Ou será que vão culpar a governadora Fátima Bezerra pelo fato do seu governo ter equilibrado as finanças do estado, mesmo com toda a crise econômica que o país enfrenta, somado a pandemia?

As perguntas são necessárias, até porque, vejo as oposições ao governo da petista Fátima Bezerra sem discurso, e certamente por isso os bolsonaristas como os ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), pré-candidato ao Senado, e Fábio Faria (das Comunicações), que abdicou da senatória e desistiu da reeleição a federal, não tenham encontrado ainda um candidato a governador pra chamar de seu.

Nem o presidente da Assembleia Legislativa, o tucano Ezequiel Ferreira, teria hoje um discurso de oposição, até porque, tem cargos no governo e apoia – ao menos até agora – o governo Fátima Bezerra. Não seria bem visto ao eleitor, Ezequiel Ferreira de uma hora pra outra se portar como oposição. Insisto na tese de que o mais coerente seria os dois ministros bolsonaristas formarem uma chapa puro-sangue com o DNA de Bolsonaro, ou seja, Rogério Marinho para o Senado e Fábio Faria, com a “experiência” de governo de seu pai, ser o candidato a governador.

Ah, outro porém: como um candidato a governador de oposição à Fátima Bezerra, candidata à reeleição, vai poder assimilar o discurso bolsonarista? Vai ter que falar no negacionismo de Bolsonaro no combate a covid-19, que já provocou a morte de mais de 600 mil brasileiros, na inflação, nas altas dos preços dos combustíveis, na homofobia contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais (também conhecidos como grupos LGBT), no preconceito contra os nordestinos, a quem chama pejorativamente de “pau-de-arara”, no preconceito a mulher, que em determinada ocasião chegou a dizer que o fato de ter uma filha foi uma “fraquejada”, na defesa do coronel Ulstra – já falecido -, condenado em 2008 pela Justiça brasileira como torturador durante a Ditadura Militar,  a quem o “capitão” idolatra? Será que um candidato de oposição à governadora Fátima Bezerra tem condições de responder a estes questionamentos?

Fato é que subir num palanque bolsonarista pode custar muito caro a um candidato a governador, que terá a missão de servir ao projeto político-eleitoral do ministro queridinho de Bolsonaro, Rogério Marinho, que é chegar ao Senado. Portanto…

O eleitor “pau-de-arara” tá atento!

Foto reproduzida da Internet

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