Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

Jornalista tem fama de gostar de uma mesa de bar. Na mesa de bar é onde se joga conversa fora, onde se conversa de tudo desde mulheres, futebol até chegar a política. É também um ponto de encontro, claro, entre amigos. Na mesa de bar é onde também se consegue muita informação. As vezes verdadeiras, as vezes plantadas. Tem que saber separar o joio do trigo. Vamos ao fato:

Bar do Lourival, uma espécie de sucursal do Diário de Natal

O Bar do Lourival nos meus bons tempos de Diário de Natal era uma especie de sucursal do jornal. Não que eu frequentasse, mas grande parte da Redação era de praxe marcar o ponto no final do expediente do sábado. Normalmente por volta das 13h. Era sagrado. Lá estavam Jurandy Nóbrega, Santana, Eneas Peixoto, Pepe dos Santos, entre outros.

Mas houve época em que outro grupo de jornalistas, também do DN, criou a Confraria do Cuxá, um bar sofisticado no Hotel Residence. Da confraria faziam parte Ricardo Rosado, Aloisio Lacerda, Margareth (Meg Rose), Gérson de Castro, e alguns mais. Não que fosse pra competir com o Bar do Lourival, mas porque ali às vezes se levava alguns ilustres convidados para “entrevistas”.

Não fazia parte nem da turma do Lourival nem do Cuxá. Como gosto de bater uma pelada aos sábados optava por outra programação, que depois também passou ao calendário dos jornalistas do Diário, como Edmo Sinedino, Carlos Magno, Luciano Kleiber, Marcos Alexandre, Eduardo Maia e Carlos Silva (esses dois fotógrafos do jornal), entre outros “craques” da bola da Redação do DN. A cerveja, nesse caso, ficava pra depois da pelada.

Mas o que marcou mesmo foi o Bar do Lourival principalmente na década de 1980. Jurandy Nóbrega era uma espécie de “mestre de cerimônia” da turma de jornalistas que frequentava Lourival. Mesmo durante a semana quando saia da Redação batia o ponto no Louriva. Hoje, certamente com a saída do Diário de Natal da Ladeira do Poti, o Bar do Lourival perdeu o seu charme sem a presença de jornalistas, pois que  O Diário de Natal e o Bar do Lourival se identificavam.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo Baú.

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3 Responses to O Baú de um Repórter

  1. julimar disse:

    Olá Barbosa tudo bom? verdade cara eu era motorista do DN na época e frequentava muito o bar do Lorival, não sabia que ele havia falecido, mais é uma grande perca para os frequetadores do bar e jornalista do DN da época.

    • Carlos A. Barbosa disse:

      Boa tarde Julimar. É, infelizmente o velho Loriva faleceu. O seu bar marcou época em Natal principalmente com jornnalistas.

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