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por Carlos Alberto Barbosa

Faltando 40 dias para as eleições gerais no Brasil, arrisco a dizer que a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), será reeleita em primeiro turno, com grandes possibilidades também do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), seu companheiro de chapa na majoritária ser eleito senador, lembrando que nestas eleições só existe uma vaga para o Senado. O meu palpite serve também para à Presidência da República e já canto a bola de que Lula será eleito no dia 2 de outubro mais uma vez presidente da República sem a necessidade de segundo turno.

Digo isso baseado nas pesquisas de intenção de voto que desde o início registram um “triplo carpado” – o exercício em que o atleta pula de uma plataforma a 10 metros de altura da piscina e executa três cambalhotas completas com os pés e mãos colados ao corpo – no Rio Grande do Norte, com Fátima, Lula e Carlos Eduardo sempre liderando as avaliações junto ao eleitor (a), que no linguajar popular seria fazer “barba, cabelo e bigode“. Detalhe: Lula é o grande cabo eleitoral não só no Rio Grtande do Norte, mas como de resto em todo o Brasil, haja vista a perfomance de Fernando Haddad (PT), em São Paulo, que assim como Fátima Bezerra no RN vem liderando todas as pesquisas eleitorais.

No Rio Grande do Norte, nem o candidato a governador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-vice-governador de Robinson Faria (PL), que deixou quatro folhas salariais do funcionalismo atrasadas, Fábio Dantas (Solidariedade), nem o senador Styvenson Valentim (Podemos), lançado candidato à sucessão estadual aos 45 minutos do segundo tempo, empolgam os eleitores (as). As pesquisas de intenção de voto mostram isso, com percentuais pífios dos dois candidatos.

A bem da verdade, a candidatura de Styvenson Valentim foi forjada em pesquisas de intenção de voto com interesses de grupos que desejavam descartar Fábio Dantas, que não decolou, mesmo com o “apoio” do grupo bolsonarista formado pelo ministro Fábio Faria (PL) e o ex-ministro Rogério Marinho (PL), candidato ao Senado.

Sobre a candidatura de Carlos Eduardo ao Senado, há de se dizer que Fátima Bezerra pode puxar votos pra ele na reta final de campanha, desde que ele cole nela e defenda também a candidatura de Lula à Presidência da República. O ex-ministro Rogério Marinho está na sua sombra, mas carrega o fardo de ter sido relator da reforma trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e ser bolsonarista de carteirinha. Com a reeleição de Bolsonaro perigando e a sua popularidade em baixa no Rio Grande do Norte, Marinho corre o sério risco de ser aposentado pelas urnas.

Quanto a Lula, como disse no início do texto, tem tudo para ser eleito presidente da República, mais uma vez, já em primeiro turno nestas eleições, mesmo com os arroubos e ameaças à democracia de Jair Bolsonaro, que joga para seus eleitores na faixa dos 30% já presumíveis.

A conferir!

Foto: Daltro Emerenciano