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A estratégia dos bolsonaros para tentar evitar a complicação do patriarca diante de uma possível incriminação por uma postagem feita por supostamente o “capitão” sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, pode não colar. Dois dias depois dos atos terroristas Bolsonaro compartilhou um post que, sem provas, colocava em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, retirado do ar depois.
A mensagem foi avaliada pela Procuradoria Geral da República (PGR) como um sinal de que Bolsonaro, para seus seguidores, estimulou os atos de invasão dos prédios dos três poderes da República.
Diante disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF), marque o depoimento do ex-presidente sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro deu o prazo de 10 dias para o a oitiva ocorrer, a contar do último dia 14.
A PGR já havia feito o pedido há semanas, quando Bolsonaro ainda estava nos Estados Unidos, onde ficou por três meses depois de sair do governo. Com a volta dele, Moraes mandou marcar a audiência.
Para tentar “safar” o pai de qualquer responsabilidade, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro [Carluxo], assumiu que controlava o twitter do pai renunciando a administração das redes agora. Carluxo reconheceu pela primeira vez que era o responsável pelo Twitter do pai. Ah, tá, só agora?
“Após mais de uma década à frente e ter criado as redes sociais de @jairbolsonaro, informo que muito em breve chegará o fim deste ciclo de vida VOLUNTARIADO. Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção aqui”, disse o vereador.
O que se depreende disso é que Carluxo, na iminência do pai ser considerado culpado pelas postagens em seu twitter, já se “antecipou” assumindo, digamos, “a culpa” pela “manipulação” das redes sociais de Jair Bolsonaro. Mais uma farsa dos bolsonaros.
A conferir!
Foto: Uol Notícias
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