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Novas informações sobre a investigação da Polícia Federal relativas à invasão do sistema do conselho Nacional de Justiça (CNJ) por Walter Delgatti Neto para inserir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revelam a estratégia que teria sido usado por Carla Zambelli (PL-SP) para maquiar o pagamento do hacker com dinheiro público.
Durante seu depoimento à PF, Delgatti teria mostrado um comprovante de que recebeu um pix no valor de R$ 13,5 mil de Jean Hernani Guimarães Vilela.
Os pagamentos foram realizados entre outubro de 2022 e abril de 2023, a maioria em repasses de R$ 9 mil. Em dezembro, um mês antes da invasão do sistema do CNJ, o gabinete de Zambelli repassou R$ 31 mil à empresa.
Em declaração após a busca e apreensão em seus endereços, a deputada bolsonarista confirmou que fez um contrato com “empresa” que subcontratou o hacker para fazer “melhorias em seu site”.
“Os pagamentos que houve (SIC) foram sempre relacionados ao site, para ele fazer melhorias no site. Não foi da minha cota. Todo dinheiro foi de empresa que eu subcontratei, e essa empresa pagou, mas do meu bolso, não da cota”, disse Zambelli buscando maquiar a transação.
Em entrevista ao Jornal Nacional, Vilela confirmou que contratou Delgatti, mas “com o dinheiro meu, pessoal”.
“A situação do hacker foi o seguinte: eu com, não sei se inocência… Eu quero fazer algo bonito para a deputada para ela poder ficar impressionada. Eu contratei o Walter com o dinheiro meu, pessoal. Não foi pago dinheiro da Hernani Filmes para o Walter, foi pago dinheiro do Jean, pessoa física”, afirmou, sem revelar que a empresa da esposa recebeu R$ 94 mil do gabinete de Carla Zambelli.
Foto reproduzida da Fórum
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