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Está no g1
Um bombardeio matou centenas de pessoas em um hospital na Faixa de Gaza nesta terça-feira (17), segundo o Ministério da Saúde local. O órgão é subordinado ao grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Ao longo do dia, o Ministério da Saúde de Gaza chegou a falar em 500 mortos, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia um consenso sobre o número de vítimas.
Tanto o Ministério de Saúde quanto a Defesa Civil de Gaza são controlados pelo Hamas. Em um comunicado, o grupo terrorista citou centenas de vítimas sob os escombros. O hospital Ahli Arab é administrado pela Igreja Anglicana e, no sábado (14), já tinha sido atingido por foguetes.
Países e autoridades árabes condenaram o bombardeio desta terça: o Irã, por exemplo, falou em “crime de guerra selvagem”; a Autoridade Nacional Palestina citou “genocídio” e “catástrofe humanitária”; e o Egito definiu o ataque como “uma violação perigosa do Direito Internacional Humanitário”. Atacar hospitais é crime de guerra, segundo o direito internacional.
Os mais recentes conflitos na região começaram em 7 de outubro, quando o Hamas disparou milhares de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza (leia mais ao final desta reportagem). Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país.
Houve relatos de que os invasores mataram pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses, levados como reféns para Gaza.
As forças de Israel não estavam preparadas para responder, de imediato, ao ataque. No mesmo dia, o governo local declarou guerra ao Hamas. Desde então, morreram 1,4 mil pessoas em Israel e cerca de 3 mil na Faixa de Gaza, território palestino localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito.
O que diz Israel sobre o ataque
Segundo o governo israelense, o hospital foi atingido depois que um foguete foi disparado da Faixa de Gaza em direção a Israel.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelas Forças de Defesa de Israel:
“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital”.
Numa entrevista coletiva pela internet, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que o foguete que atingiu o hospital, pela forma como explodiu, não poderia fazer parte do arsenal de Israel e que, no momento do ataque, não havia nenhuma operação militar israelense em curso com alvos naquela região.
As forças israelenses divulgaram imagens em que um ponto de luz — que seria um foguete da Jihad Islâmica — perde altitude repentinamente.
Foto: BBC News Brasil
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