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Está na Agência Reuters
A Polícia Federal encontrou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como parte de um golpe de Estado após a eleição de 2022, disseram nesta quinta-feira (21) duas fontes com conhecimento direto das investigações.
A conclusão consta do relatório final das apurações da PF para investigar a suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de Bolsonaro, entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com as fontes.
Uma das fontes da PF detalhou à Reuters os indícios que envolvem Bolsonaro, mencionando que o então presidente estava no Palácio do Planalto no mesmo momento em que o plano para matar Lula e o então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, foi impresso em um gabinete do palácio presidencial.
Há ainda, acrescentou a fonte, conversas de terceiros que levam a essa compreensão, entre outros elementos de prova.
O relatório final da PF após quase dois anos de investigações, segundo uma das fontes, tem mais de 800 páginas e vai propor que o ex-presidente — tido como peça-chave na trama golpista — seja responsabilizado criminalmente pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa.
Essa fonte destacou ainda que, além de Bolsonaro, importantes pessoas do primeiro escalão do governo dele serão responsabilizadas, como o companheiro de chapa na disputa presidencial de 2022 e ex-ministro da Casa Civil, general da reserva Braga Netto, e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general da reserva Augusto Heleno, além de mais 40 pessoas.
Procurado, o advogado Paulo Cunha Amador Bueno, principal representante da equipe de defesa de Bolsonaro, disse que vai aguardar o relatório para se manifestar. O advogado de Heleno disse que não vai se manifestar, enquanto a defesa de Braga Netto não respondeu de imediato a pedido de comentário.
Foto reproduzida da Internet
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