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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Pessoas homônimas dá nisso
Um amigo de meia idade tinha sido pai. Casado pela segunda vez com uma mulher bem mais jovem do que ele, todo empolgado e com energia renovada anunciou o nascimento do rebento a todos no trabalho.
Dias depois fui conhecer o filho dele. Este amigo, que vou me furtar de dizer o seu nome por uma questão de respeito, me passou o endereço de onde residia. Tratava-se de um condomínio com várias torres, e no meio tinha uma divisão de um conjunto de torres para outro.
Eu e minha esposa, Valéria, agendamos dia e hora para ir conhecer o filho desse meu amigo que nascera. Me identifiquei na recepção do condomínio, o porteiro checou o nome do proprietário do apartamento e disse que poderíamos estacionar o carro na vaga de visitantes e se dirigir a torre e ao apartamento de onde a pessoa havia autorizada a nossa entrada.
Chegamos ao apê, eu apertei a campainha e a secretária do casal veio nos atender. Pediu para entrarmos e aguardar que a pessoa que procurávamos já vinha nos receber. Nesse interim, vimos duas bicicletas no terraço e logo em seguida duas crianças entre 7 e 8 anos passando correndo pela sala brincando. Minha mulher olhou pra mim e comentou que poderia ser netos dele, filhos dos filhos do primeiro casamento, o que concordei.
Não demorou muito aparece um rapaz que devia ter seus trinta anos e se apresentou pelo nome desse meu amigo. Cumprimentamos ele e perguntei pelo pai. Calculei que tinha o mesmo nome que seu pai. Surpresa nossa o rapaz confirmou o nome e disse que o pai dele tinha outro nome, e não o dele. Ele percebeu que minha mulher tinha uma lembrança na mão para dar a mãe do bebê. Aí a ficha dele caiu.
– Me desculpem, mas vocês vieram no apartamento errado, se dirigiu o rapaz a nós. Em seguida nos disse que já era a terceira vez que ocorria isso, que outras pessoas se enganaram e nos encaminhou ao conjunto de torres do outro lado do condomínio. De acordo com o relato, ele era homônimo desse meu amigo, e até brincou com a gente, perguntando se não queríamos deixar o presente.
Foto: Arquivo pessoal
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