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Está no Brasil 247
O canal oficial de Jair Bolsonaro (PL) no WhatsApp foi bloqueado na última segunda-feira (20), após denúncias de violação das diretrizes da plataforma. A rede social, controlada pela Meta, tomou a decisão após Bolsonaro compartilhar um vídeo que abordava a libertação de três mulheres israelenses reféns do Hamas na Faixa de Gaza, informa a Veja. O conteúdo foi considerado pela plataforma como endossando discurso de ódio e apoio a grupos terroristas.
Bolsonaro utilizou seu perfil no X (antigo Twitter) para anunciar o bloqueio e criticar a ação da empresa. No vídeo compartilhado, Bolsonaro descreveu as mulheres como “inocentes, mantidas reféns por selvagens” e mencionou o Hamas de forma contundente. O WhatsApp sinalizou a publicação com um aviso de violação das diretrizes da plataforma, que proíbem apoio a grupos classificados como terroristas.
Críticas a Mark Zuckerberg e política de moderação
Seguidores de Bolsonaro reagiram com indignação à decisão da Meta. Nos comentários no X, muitas críticas foram direcionadas ao fundador da empresa, Mark Zuckerberg. Alguns usuários acusaram o empresário de “censura” e classificaram as medidas como parte de uma agenda “woke” ou “comunista”.
“Zuckerberg ainda não mudou nada, pelo visto”, escreveu um apoiador, referindo-se à moderação de conteúdo nas redes sociais da Meta. Outros, em tom sarcástico, mencionaram a recente aproximação entre Zuckerberg e Donald Trump como um sinal de “contradição” em suas políticas de moderação.
Embora a Meta tenha relaxado algumas de suas políticas de conteúdo, incluindo a eliminação de programas de checagem de fatos, a empresa mantém controles sobre publicações que podem ser associadas a discurso de ódio ou apoio a atividades terroristas.
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