O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.
Arquivos
Links Rápidos
Categorias
O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.
Está no Blog de Octavio Guedes
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (20) que quer pedir a anulação da delação de Mauro Cid. Mas, uma análise detalhada de todo o material da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente e mais 33 pessoas pela tentativa de golpe de Estado é suficiente para que os advogados de Bolsonaro repensem essa estratégia.
Na entrevista ao Estúdio i, o advogado Celso Vilardi afirmou que na peça de acusação há muitos fatos, mas argumentou que o Ministério Público precisou disfarçar para construir uma denúncia em cima da delação de Mauro Cid.
No entanto, as 200 páginas da denúncia revelam que mesmo sem a delação do ex-ajudante de ordens há uma abundância de provas e indícios de crimes que continuarão a ser julgados.
Vilardi terá que repensar essa estratégia de pedir a anulação da delação porque a denúncia não está centrada apenas no que Cid falou. Ainda restarão muitas provas e evidências.
Críticas à delação
Vilardi criticou a condução do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em depoimentos dados por Cid. O advogado afirma que “juízes podem cometer equívocos”, ao comentar a atuação do ministro no caso.
“Evidentemente que, quando você está tratando de uma advertência à uma testemunha, realmente o juiz tem que advertir. No caso do delator, não. Estamos em uma fase pré-processual”, disse.
“No caso do delator, uma eventual tomada de novo depoimento teria que caber à Polícia Federal e ao Ministério Público. O poder judiciário, segundo a lei, só deve atuar para homologar”, disse.
Deixe uma resposta