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Está no g1
O governo federal estima que o salário mínimo será de R$ 1.630 em 2026, com início em janeiro. O pagamento, porém, será feito a partir de fevereiro.
A projeção está no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional, conforme determina a Constituição.
🔎A LDO é a norma que define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte. Ela precisa ser aprovada pelo Congresso e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que representa o Orçamento do ano.
O valor, entretanto, ainda pode mudar. O salário mínimo definitivo só será conhecido em dezembro deste ano — quando será divulgado o INPC de novembro.
Reajuste
Pelo formato adotado, o reajuste corresponde à soma de dois índices:
A limitação do aumento real do salário mínimo, ou seja, acima da inflação a 2,5%, foi aprovada no fim do ano passado por meio do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso Nacional.
A medida tem como objetivo adequar o crescimento do piso salarial do país aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. O teto vale entre 2025 e 2030.
Referência para 60 milhões de pessoas
De acordo com informações divulgadas em maio pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil.
O Dieese calcula ainda que 28,15 milhões de beneficiários do INSS têm seus rendimentos atrelados ao salário mínimo.
Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.
Impacto nas contas públicas
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.
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