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Ao iniciar mais uma guerra, com o bombardeio unilateral contra o Irã, com alegações comprovadamente falsas de que Teerã estaria desenvolvendo armas nucleares, Israel escancara um padrão perverso: o uso do conflito como instrumento de dominação interna e coação geopolítica.
A trajetória do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revela uma estratégia recorrente: provocar crises para polarizar sociedades, atrair apoio externo de ultradireita e manter-se no poder. Foi essa mesma lógica que conduziu ao genocídio em Gaza – onde crianças, mulheres e trabalhadores humanitários são alvos sistemáticos – e a intervenções fracassadas no Líbano e na Síria, que não conseguiram ocultar derrotas estratégicas.
Enquanto isso, o mundo assiste em silêncio ao suplício do Irã. A mesma passividade que normalizou o massacre em Gaza agora encobre a escalada contra Teerã, que se tornou ainda mais grave após o ataque do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, às instalações nucleares do Irã. Essa cumplicidade diante da violência é uma ferida moral aberta: não se trata apenas de mais um conflito regional, mas por meio dele de um ataque frontal aos fundamentos da humanidade.
Os Estados Unidos e seu instrumento regional, Israel, agem como se estivessem acima de qualquer ordenamento jurídico internacional. Assassinatos de líderes, agressões à soberania de outros Estados e violações sistemáticas das convenções de guerra são cometidos impunemente, sob o manto da “lei do mais forte”. Relatórios ambíguos de agências internacionais, não reconhecidas, aliás, por Israel nem EUA, são distorcidos para legitimar ações unilaterais, enquanto Israel mantém intocado e não fiscalizado seu próprio arsenal nuclear.
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