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Está no Brasil 247
Em um gesto que expôs a crescente tensão entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se recusou a atender uma ligação do presidente Lula (PT) no dia da votação que derrubou o decreto do governo que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula tentou conversar diretamente com Motta para convencê-lo a não levar a proposta de derrubada do decreto adiante. O objetivo do presidente era evitar que o Congresso revogasse a medida que aumentava a alíquota de IOF, ponto considerado estratégico pela equipe econômica do governo para fechamento das contas públicas.
A tentativa de contato, porém, foi ignorada. Aliados do presidente da Câmara relataram que ele preferiu não atender a ligação por já saber qual seria o teor do pedido de Lula — e por não ter margem para recuar naquele momento. A avaliação nos bastidores é de que o recado do governo não seria suficiente para barrar a decisão que já contava com ampla articulação parlamentar.
Além do chefe do Executivo, Hugo Motta também teria ignorado ligações de pelo menos dois ministros: Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Gleisi Hoffmann (PT), titular da Secretaria de Relações Institucionais. Os esforços da articulação política do Planalto, portanto, foram infrutíferos naquele dia.
Procurada, a assessoria de Motta informou que o presidente da Câmara não irá comentar o episódio.
Foto reproduzida da Internet
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