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Está no Brasil 247
Uma declaração explosiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defesa de Jair Bolsonaro e contra o sistema judicial brasileiro acabou tendo um efeito contrário ao desejado pelos aliados do ex-presidente brasileiro.
Apesar da comemoração bolsonarista nas redes, o episódio fortaleceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente no discurso de enfrentamento entre forças democráticas e autoritárias. A repercussão foi analisada pelo instituto Real Time Big Data, que apontou o impacto positivo para Lula na estratégia de comunicação do “nós contra eles”. A notícia foi divulgada pela jornalista Roseann Kennedy, em sua coluna no Estado de S. Paulo.
Trump fez duras críticas ao Brasil em sua plataforma Truth Social, classificando as ações da Justiça brasileira contra Bolsonaro como “uma coisa terrível”. Segundo ele, “o Brasil está fazendo uma coisa terrível no tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”. E seguiu: “Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo POVO”.
Lula rebate e afirma que o mundo não tem “imperador”
A resposta de Lula veio com firmeza, quando afirmou, em entrevista coletiva, que o Brasil é um país soberano e que o mundo não tem mais “imperador”. A pesquisa do Real Time Big Data indica que, ao contrário do que esperavam os bolsonaristas, a manifestação de Trump acabou favorecendo Lula nas redes. A análise de sentimento revelou que a reação do presidente brasileiro foi mais bem recebida do que a declaração de Trump, vista por muitos como uma tentativa de interferência indevida em assuntos internos de outro país.
O episódio também ativou a narrativa já recorrente no campo lulista de que a democracia brasileira precisa ser defendida contra pressões autoritárias e interesses estrangeiros. Para a campanha de Lula, esse tipo de confronto reforça a estratégia de contraste entre o campo democrático — representado pelo presidente e seus aliados — e o autoritarismo, personificado por Bolsonaro e agora, também, por Trump.
Foto reproduzida da Internet
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