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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Política

Na mira de Trump, Alexandre de Moraes tem alianças que lhe garantem força política

Está no Brasil 247

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tornou-se um dos principais alvos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas segue blindado no Brasil por uma ampla rede de aliados que lhe garante influência e proteção, de acordo com a coluna a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo

Segundo a reportagem, essa teia de relações foi construída tanto a partir de sua carreira política anterior — quando foi secretário em governos paulistas e filiado ao PSDB — quanto, sobretudo, após sua chegada ao Supremo. Hoje, ela se estende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cúpula do Congresso, com variadas forças políticas.

Laços no Congresso blindam contra impeachment

A relação mais próxima do ministro é com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e com seu antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Moraes janta quase semanalmente com Alcolumbre, que já declarou publicamente não aceitar abrir processo de impeachment contra o magistrado, mesmo diante de pressões de 41 senadores após a prisão domiciliar de Bolsonaro.

Com Pacheco, a afinidade foi construída no período em que o magistrado presidia o TSE e o mineiro comandava o Senado, durante a ofensiva bolsonarista contra as urnas eletrônicas. Na ocasião, ambos se alinharam para defender o sistema eleitoral.

Moraes também mantém contatos com políticos de diferentes campos, como os ex-presidentes da Câmara Rodrigo Maia e Arthur Lira (PP-AL). Embora a relação com Lira tenha enfrentado atritos, ambos costuraram acordos para preservar a “harmonia entre os Poderes”. No Executivo, Moraes se aproximou novamente de Lula desde 2023. Em julho deste ano, o presidente promoveu um jantar em sua homenagem no Palácio da Alvorada, em reação às sanções impostas por Trump. A ligação mais antiga, no entanto, é com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que o lançou na política em 2002, quando o nomeou secretário da Justiça em São Paulo.

Apoio de tucanos e articulações nos bastidores

Do período em que foi filiado ao PSDB, Moraes preservou relações com deputados como Carlos Sampaio (PSD) e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Em 2023, chegou a telefonar para parlamentares pedindo apoio à candidatura de Barbosa à liderança da bancada tucana na Câmara. O ministro também atuou nos bastidores para fortalecer aliados. Segundo a Folha, teria intercedido junto ao presidente do Republicanos, Marcos Pereira, para viabilizar a filiação de Gustavo Rocha, ex-ministro do governo Temer, que busca espaço na política do Distrito Federal. Apesar do histórico de confrontos com Bolsonaro, Moraes mantém diálogo com aliados do ex-presidente. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a consultar o magistrado antes de indicar o procurador-geral de Justiça paulista. Já o senador Ciro Nogueira (PP-PI) recusou-se a assinar pedidos de impeachment contra Moraes, defendendo que a iniciativa não teria viabilidade política. Outro aliado próximo é o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), cuja amizade com o ministro se consolidou em batalhas como a derrubada do voto impresso. Moraes também foi decisivo para anular a condenação criminal do parlamentar no STF.


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