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Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.
Está no Brasil 247
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux frustrou as expectativas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro ao sinalizar que não pedirá vista no julgamento da trama golpista que será retomado nesta quarta-feira (10). A decisão do magistrado elimina a possibilidade de adiamento da condenação de Bolsonaro e de outros seis aliados investigados como parte do núcleo central do plano golpista.
Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, o gesto de Fux cai como um “balde de água fria” para os bolsonaristas, que viam no ministro a única chance de reverter o avanço do processo. Um pedido de vista poderia atrasar por até 90 dias a eventual prisão dos réus, mas o magistrado deixou claro a interlocutores que essa hipótese está descartada.
Aposta frustrada dos aliados de Bolsonaro
Desde que passou a divergir publicamente de decisões do ministro Alexandre de Moraes, Fux vinha sendo considerado pelos aliados do ex-presidente como um possível ponto de inflexão. Embora não tivesse poder para alterar sozinho o resultado final, sua posição crítica sobre a dosimetria das penas aplicadas a envolvidos nos ataques de 8 de janeiro alimentava expectativas de alguma suavização nas sentenças.
Além disso, o ministro questionou a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave na acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Foi também o único integrante da Primeira Turma a concordar com a tese das defesas de Bolsonaro, do ex-ministro Anderson Torres e do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos de que o julgamento não deveria ocorrer no Supremo, uma vez que Bolsonaro não ocupa mais a Presidência. Para Fux, caso a competência seja mesmo do STF, o caso deveria ser analisado pelo plenário, com os 11 ministros. Ele, porém, foi voto vencido.
O “ponto de inflexão” esperado por Bolsonaro
O próprio Bolsonaro já havia manifestado publicamente confiança em Fux. Em março deste ano, o ex-presidente citou o magistrado durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda. ao comentar o caso da bolsonarista Débora Rodrigues dos Santos, que pichou a estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de janeiro. “Peço a Deus que ilumine o ministro Fux que pediu vista do processo da Débora e deu um voto pelo arquivamento disso aqui”, declarou Bolsonaro, acrescentando: “Que a vista de Fux seja um ponto de inflexão nesse julgamento”.
Apesar das expectativas, nos bastidores do Supremo é considerada improvável uma absolvição de Bolsonaro. Fux deverá, no entanto, levantar questionamentos sobre a delação de Mauro Cid e sobre outras teses defendidas pelas defesas, como a possibilidade de transferência do julgamento para o plenário do STF ou para a segunda instância.
Foto reproduzida da Internet
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