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Mulher do cuzcuz agora quer o fim do Bar da Meladinha

Recebo e-mail de um frequentador do Beco da Lama – reduto boêmio e histórico da cidade do Natal (RN) – e leitor do blog, de nome Marcelo Veni, em que ele diz o seguinte:

– Dona Eliane , a mulher do Cuzcuz, autora da denúncia de poluição sonora junto ao DEPREMA é hoje uma das mais bem sucedidas comerciantes do Beco da Lama, é proprietária de um grande imóvel onde em baixo funciona seu restaurante e em cima, com dois andares onde distribui a moradia de seus familiares e funcionários vindo do interior. Os atritos pessoais acumulados desde 2004 com Neide do Bar da Meladinha a incentivou reunir seus familiares e funcionários em um pseudo abaixo assinado para acabar com os shows no beco.

É certo que peregrinou em blocos de apartamentos colhendo algumas assinaturas, levou muitos nãos de vizinhos e clientes do Bar da Meladinha que não concordaram com a ação dela. Em três dialogos que tive com ela, dois por celular e um pessoalmente ela afirmou que não se importaria que os shows continuassem caso eu conseguisse que o público não ficasse em frente ao restaurante dela ( o que foi resolvido com a cada show eu conversando diretamente com as pessoas ) , e que carros não fossem estacionados próximos a sua residência ( Colocamos um segurança que passou a cuidar disso ).

Dois outros pedidos foram a colocação de maderite separando seu espaço do público e do beco próximo aos shows ( o que não foi autorizado pela SEMOB ) e a colocação de Banheiros Quimicos ( não resolvido por questões financeiras, já que os shows são gratuitos ). A raiva de Dona Eliane não acaba agora o próximo passo dela é fechar o Bar da Meladinha, uma outra denuncia dela já se encontra no mesmo processo com a Promotora Rossana Sudário que disse na audiência ” Vou resolver logo essa questão dos shows e depois resolvo a do Bar da Meladinha”.

Portanto, está aí a verdadeira história sobre o fechamento do Beco da Lama.

Em tempo: Paulo Eduardo, presidente da OAB/RN informou no twitter que a entidade está colhendo as informações oficiais a respeito para análise, e caso necessário, o ajuizamento de uma medida judicial. Menos mal!

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