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‘Vladimir Herzog foi assassinado’, diz Paulo Egydio

O portal da revista CartaCapital publicou reportagem sobre a entrevista do ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio, no programa Dossiê Globo News, em que ele fala sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog, na ditadura militar. Na época, Egydio era o governador de São Paulo. Segue parte do texto:

– A morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do Exército brasileiro, em São Paulo, em 25 de outubro de 1975, é um dos episódios emblemáticos da ditadura que comandou o País entre 1964 e 1985. No último sábado 2, o ex-governador de São Paulo à época, Paulo Egydio Martins, deu sua versão para o caso e se declarou apto a prestar depoimento à Comissão da Verdade sobre o tema.

Egydio afirma que Vladimir Herzog foi mesmo assassinado, como sustentam os familiares – a versão oficial dos militares dizia que ele se enforcou na cela. “Maquiou-se um suicídio (de Herzog), não houve suicídio, ele foi assassinado dentro das dependências do 2º Exército na rua Tutóia, em São Paulo”. Egydio também afirma que a morte do jornalista tinha como pano de fundo uma briga entre facções do Exército brasileiro à época.

O ex-governador paulista falou ao jornalista Geneton Moraes Neto, no programa Dossiê Globo News. Segundo Egydio, a questão com Vladimir Herzog, então diretor do Jornal da tevê Cultura (que já pertencia ao governo do estado), começou quando o secretário paulista da Cultura, José Mindlin, pediu a ele que checasse junto aos militares sobre a ficha do jornalista, suspeito de ser comunista.

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