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Aproveitando a deixa de Alex Medeiros, em seu blog hospedado no portalnoar, publico também uma crônica de Márcio Nazianzeno na revista Playboy
Feliz é Natal
A capital potiguar é um harém ensolarado com vista para o mar
Natal é mundialmente famosa por suas belezas naturais: as dunas, as praias, os coqueiros, a brisa, o sol e, acima de tudo, as mulheres. Num lugar em que as estações do ano são muito bem definidas (o verão, por exemplo, dura 12 meses), shortinhos, topzinhos e biquininhos são onipresentes.
E o que as natalenses têm? Tempero, amigo. Sempre de bem com a vida e o próprio corpo, (quase) todo dia elas se refestelam na areia, fritam sob o astro-rei, banham-se nas águas salgadas, secam-se no calor e no vento e nos matam do coração. O curioso é que as moças que vêm de fora – desde a baiana até a gaúcha, da paulista à sueca – acabam incorporando o jeito daquelas que nasceram na cidade. Um jeito leve de ser e gostoso de ver. Já ouviu falar em mimetismo, fenômeno pelo qual certos animais, a fim de escapar dos predadores assumem características de objetos e de seres do meio em que vivem? Então, em Natal esse fenômeno tem uma peculiaridade: as forasteiras imitam as nativas para, em vez de escapar, cair nas garras dos predadores. mundo animal.
Outro dia, no buraco da Catita, chorinho de publicitárias, jornalistas e fãs de Cartola, uma amiga de São Paulo desabafava:
– Mulher em Natal é mais sem-vergonha que homem!
Assenti com a cabeça, óbvio, porque dama que sofre de chifre não pode ser contrariada. Agora, já a uma distância segura, posso garantir que a natalense é uma santa. Dela somos devotos e nela depositamos não somente nossa fé, mas também nossos pecados. E não somente nossa fé e nossos pecados, mas também… Deixa pra lá.
Oremos, pois: ave, maria, ave, bianca, ave, Joana, ave, Paulinha, ave, Sandrinha… Todas elas são cheias de graça! ainda mais quando dançam descontroladas no Whiskritório, aquele reduto de universitárias delicinhas.
Brincadeiras à parte, o fato é que a natalense sabe o que quer. E ela quer a mesma coisa que a gente. É atirada, direta, aborda sem deixar espaço para mal-entendido. Questão de sobrevivência. Na capital do Rio Grande do Norte, tem muita fêmea para pouco macho. Dizem as boas línguas que a média é de seis delas para cada um dos nossos (se você terminar a noite sem ninguém, melhor sentar na margem do rio e chorar porque alguém ficou com 12). Acredite: mulher aqui trata homem como produto em liquidação. Ela se aproxima, olha a em balagem e, mesmo sem gostar muito, diz a si mesma: “Vou levar. Vai que acaba…”
Você quer entender direito essa história? Vá até o Seis em Ponto, na hora da missa, tardezinha de domingo. Como em um milagre, você vai se converter ao samba e, se Deus quiser, cair nas graças de pérolas com cabelos perfumados, pernas torneadas e quadris malemolentes.
Os barzinhos e as baladas de Ponta Negra também valem a sua visita. O Decky recebe muitas tigresas – senhoras experientes, não raro separadas, sem nenhum tempo a perder. O Vyola, como todo bar sertanejo que se preze, concentra potrancas siliconadas e acessíveis o bastante para compensar a música de qualidade duvidosa. Já o Taverna é um lugarzinho mais “civilizado”, com flores de todo tipo.
Para os homens mais focados: as patricinhas no estilo Paris Hilton vão ao Peppers Hall e ao Praia Devassa. Por lá, os narizes estão sempre empinados, mas os seios e as bundinhas também. Para aqueles mais loucos: as roqueirinhas tatuadas se aglomeram no fim de noite do Gringos.
Enfim, se ainda assim Natal não conquistou você, eu só posso crer que você comprou a revista errada… ah, vou ali para beber uma água de coco, que só de escrever esta crônica eu já fiquei com uma tremenda ressaca.
Senhor Márcio Nazianzeno, com esse texto infelizmente só consegui encontrar uma palavra para classificá-lo: IDIOTA. A palavra é chula, mas não consegui encontrar nada melhor para descrevê-lo.
Texto pobre em todos os sentidos, que tem como objetivo somente criticar e rebaixar as potiguares. E quando você se refere às potiguares, não se esqueça de que aí se incluem mães, avós, esposas e pessoas de bem que não merecem serem classificadas da maneira baixa como o fez.
Atitude típica de velhos frustrados que se deliciam com as potiguares apenas com os olhos, sem a mínima condição de conseguir algo e que transformam tais frustrações em revolta na forma de palavras ofensivas e difamatórias. Como você mesmo disse, as potiguares sabem bem o que querem e tenha certeza de que DESCLASSIFICADOS como você não fazem parte dos objetivos das maravilhosas mulheres da terra do sol.
Deixe a sua inveja e frustração de lado e se preocupe mais com a qualidade do que escreve e principalmente com a responsabilidade de conduzir suas palavras ao público. Quem sabe assim um dia você se torne um crítico de qualidade.
Infelizmente no Brasil, confunde-se liberdade de imprensa com “falar e escrever o que bem entendem”. Na verdade, “O homem está condenado a ser livre”, ou seja, podemos agir da maneira que nos convêm, porém nos cabe arcar com as consequências. Seu texto denigre de forma genérica um povo tão bem quisto em nosso país, por isso não tenho dúvidas quanto ao conteúdo calunioso e difamatório de suas palavras. Calúnia e Difamação são crimes previstos em Código Penal. Não tenha dúvidas que se publicasse algo parecido em um país sério, com certeza já estaria respondendo por suas palavras na justiça.
Continue sim, tomando sua água de coco e se deliciando SOZINHO na terra do sol, com a certeza de que vive em um país onde a impunidade impera, um país onde imbecis como você permanecem ilesos mesmo diante de uma ofensa tão grave.
Mas não se sinta sozinho, assim como o seu texto, o meu manifesto também expressa FRUSTRAÇÃO. Frustração de viver num local onde se tem a certeza da impunidade, frustração de ver livremente pessoas baixas como você dizendo livremente o que bem entendem na mídia e ofendendo tantas pessoas de bem.
Espero que um dia pague por sua irresponsabilidade, de uma maneira ou de outra.
Sem mais…
Oi Barbosa, obrigado por divulgar a minha cronica.
Abs
Marcio Nazianzeno
Ora, ora!
Não sei o porquê do alvoroço, eu como potiguar sei que estas são as exatas mulheres frequentadoras destas casas, e boas casas por sinal. O que levou a exceção virar regra é outra história, ou estória…
E outra! O texto, além de bem escrito, foi produzido para uma revista masculina. O que se esperava??
Mimimi a toa…
Pelo visto o autor deste blog também compartilha da opinião deste Márcio Nazianzeno.
Infelizmente, rídiculo.
Parabéns para o Flávio e o seu comentário!
Muito boa noite, Marina. Engano seu. Não, não compartilho da opinião do autor da crônica, mas como jornalista publico aqui neste espaço textos, inclusive, alguns de minha autoria, para discussão. Foi isso que tentei fazer, embora não tenha sido compreendido, acho, por alguns. Mas democracia é isso. O texto vale uma reflexão, pelo menos.
Entendo sua posição, Carlos Barbosa, afinal você quer movimento no seu blog e nada melhor do que esse tipo de “baixaria” para suscitar discussões. No entanto, creio que determinadas vozes quando não devidamente ignorada fazem reverberar e às vezes reforçam preconceitos. Esse senhor que escreveu isso não merece nem ser lido! Além de arbitrário, irresponsável e negligente com as informações, seu texto é de péssima qualidade, as tentativas de humor e trocadilhos são tão vergonhosas quanto seu próprio pensamento. Não me senti indignado com o conteúdo do que ele escreve, senti vergonha alheia pelo material, pelo pensamento e pela playboy se prestar a publicar algo tão vulgar! Lamentável!
Muito bom dia, Rodrigo. Não é bem pelo fato de querer “movimentar” o meu blog como vc disse que postei a referida crônica. Como já disse certa vez em Editorial de aniversário do blog, entendo essa ferramenta como objeto de discussão. Se coloco um texto que não agrada a alguns e a outros sim, provoco o debate. Tem sido assim ao longo desses quase seis anos do blog. prova maior disso é que ponho aqui, até para discussão, textos de jornais de circulação nacional a respeito da polêmica sobre a permanência ou não presidência da CDH, deputado pastor Marco Feliciano. O curioso é que nas redes sociais vejo esse debate, mas aqui no blog poucos se dispuseram de comentar alguma coisa. Com relação a crônica, posso lhe garantir que discordo de algumas coisas, mas nem todas.
Acho que quem escreveu isso é apenas um homem sem sorte!!!
Ele não teve a mesma sorte que nós potiguares, que nascemos em uma terra maravilhosa e cheia de diversidade.
Pobre se espirito e de argumentos, porém rico em preconceito.
Vai me dizer que não existe esse tipo de mulher que ele cita em todo o país?
Vai me dizer que no RJ as mulheres vão a praia de calça jeans?
Falso moralista e com o perdão da palavra… um Imbecil!!
Ele foi bastante infeliz em seus argumentos assim como a vida dele deve ser infeliz também!!
Só lamento me deparar com esse texto escrito por alguém que tem um espirito de porco a essa hora do dia…
sem mais..
Muito bom dia, Gracy. É isso, o propósito de colocar esse texto no blog foi exatamente esse, proporcionar o debate, que alguns infelizmente não entenderam. Abraço e grato por ser leitora do blog.
Fábio, Parabenizo pelo seu comentário maravilhoso, as palavras foram muito bem colocadas, compartilho da mesma opnião..
Obrigado Elizama.
Ele merecia levar uma surra. Um sova daquelas. Dai iria saber como nós, PAIS, FILHOS E MARIDOS das potiguares, somos. Avise na proxima vez q vier aqui. Estaremos esperando. COM PRAZER tipico DOS potiguares.
Todos são iguais perantes a lei e em prol dessa igualdade, exercem o direito de dizerem e postarem o que for conviniente aos seus olhos e intenção. O responsável pelo blog vai passar o resto do ano tentando justificar que o texto publicado foi para provocar o debate, mas não teve o cuidado de mostrar o seu pensamento, ou se teve, preferiu omitir. De certa forma ele “comeu como um pinto e cagou como um pato”.
Mas, democracia é isso mesmo. Todos glosam do direito de ir e vir. De ser imbecil, machista, infeliz e outros adjetivos mais que couberam na mente humana. Parabens aos que se manifestaram publicamente.
Muito boa tarde Sr. Múcio Azevedo. Em respeito a liberdade de expressão coloquei o seu “desabafo” aqui neste espaço democrático. Não o conheço e portanto não lhe dou o direito de me agredir, embora, repita, lhe dou o direito de se expressar. Da próxima vez aconselho ter cuidado com as suas palavras, pois agressão não deve ser dirigida a ninguém, muito menos a quem não se conhece. Já disse que coloquei o texto no blog a título de debate na hora em que se discute tanto homofobia neste país e ser homofóbico não é ser apenas contra homossexuais, negros ou nordestinos não. Ser homofóbico é querer se impor ao pensamento dos outros também, sabia? Pois é. Não omiti a minha opinião sobre o referido texto porque, apesar de não concordar com algumas coisas nele relatados, na verdade, trata-se de uma crônica e como tal tem um tom de humor, embora que pareça negro para alguns. Sou de Natal, conforme tem no meu perfil no blog – se vc se der ao trabalho de ler, agradeço – e tenho duas filhas jovens que frequentam bares em Natal, alguns dos quais citados na crônica e nem por isso me senti ofendido e muito menos achei que minhas filhas tenham sido ofendidas. Porquanto, agradeço a sua atenção em ter se dado ao trabalho de ler o meu blog, quando o mesmo texto foi publicado em outro blog local e, claro, na revista Playboy, que por sinal é uma das publicações mais lidas neste país varonil de homofóbicos, machões, idiotas e até mesmo hipócritas.
Os que se manifestam publicamente de forma irresponsável e que, inclusive, cometem CRIMES em seus comentários devem ser punidos. Liberdade é uma coisa, libertinagem é outra.
Caros potiguares: este “rapaz”, jornalista (?) da revista Playboy foi de uma infelicidade! Em todas as cidades do mundo há prostitutas, aliás uma profissão muito antiga e que não cai da moda nunca!Só que esta criatura (?) não deve generalizar, pois eu sou potiguar, mãe, esposa, avó, filha de pessoas honradas, professora universitária com muito orgulho e me senti tocada profundadamente por este recalcado, que só escreve besteiras.Meus ex alunos da área jurídica, poderiam tomar alguma medida contra este cabra? Aliás concordo com a resposta dada pelo Sr. Carlos A. Barbosa aos comentários feitos por sua coragem e ousadia de publicar tal texto (?).
Att.
Muito boa tarde, Socorro. Finalmente uma pessoa que compreendeu o fato de ter publicado a crônica publicada na Playboy. Obrigado por sua interpretação!
Generalizou “geral”, desculpe a redundância. Ele não merece que nenhuma mulher potiguar lhe dirija um simples olhar. E com certeza, mulheres como ele definiu, existem em todos os lugares do mundo: Brasil, EUA, França, Itália, etc, etc. Realmente o cara é um imbecil de marca maior.
Gente… é muita polêmica!!! É dar muita atenção pra pouca m…. O cara que se deixa tratar por “produto em liquidação” já diz o que é, e a que veio. – Simples assim!
O Nazianzeno também é potiguar, talvez de Natal; além do que, a crônica foi postada na revista Playboy, direcionada ao público masculino ou às pessoas que simpatizam com a revista. Tirar uma coisa de um contexto e colocá-lo em outro é pura bobagem. Ninguém vê a vovó na revista Playboy etc e tal. O mundo está ficando chato, qualquer coisa vira polêmica.
Caríssimo Barbosa,
Como o próprio Post diz: Comentários. Eu fiz um comentário e dei a minha opinião. Não fiz nenhum desabafo, até porque não me senti ofendido, como também esta não foi a minha intenção para com a sua pessoa. Não se sinta agredido por uma coisa tão banal., afinal de contas esse é um espaço democrático e de liberdade de expressões. Os termos usados são os mais diversos. Além do mais eu não me escondi e coloquei até o meu email. As palavras usadas por mim estão presentes em outros comentários e nem por isso foram no sentido de agressão. Leio o seu blog com frequencia e por isso me senti no direito de postar um comentário. Achei pertinente a sua resposta, mas, saiba que a minha intenção não foi de agressão. Vou continuar lendo o seu blog pois o considero como uns de melhores leituras do nosso Estado.
Muito bom dia Múcio. Perdão se não compreendi a sua maneira de se expressar. Em todo caso, acho que a crônica tem que ser relevada, afinal, foi escrita para uma revista masculina. Machista, sim, o texto é. Mas, é como disse, a revista é masculina e como tal… Bom, o importante é que se fez o debate. Aliás, a repercussão tá grande. Hoje é Eliana Lima que repercute o texto em seu blog. Obrigado pela audiência. Leitores como vc é que alimentam a cada dia o meu dever de fazer cada vez mais o blog uma ferramenta de discussão. Abraço!
Jornalista ridículo. Falta de assunto para publicar.
Amigo, se vc me acha ridículo, mais ainda é vc que lê o meu blog. Perca seu “precioso” tempo não. Vá ler outros blogs que melhor satisfaçam a sua leitura. Garanto que vc nem soma nem contribui pra mim.
Oi Barbosa,
obrigado por publicar a minha cronica.
Abs
Marcio Nazianzeno
flickr.com/buchoterra
http://queridobunker.com.br
twitter.com/buchoterra
cargocollective.com/marcionaz
marcionaz.tumblr.com
Não tem do que agradecer,amigo. Coloco o blog à sua disposição. Abraço!
Não sei o que é pior, a matéria ou o tanto que as pessoas dão importância pra essas bobeiras.
O texto é muito criativo, porém ele foi infeliz na generalização, isso só incentiva o turismo sexual.Concordo, quando ele diz que tem muita mulher para poucos homens, Isso é fato. E onde estão os homens de Natal???? Muitos já estão casados, muitos morrem em acidentes, outros estão na prisão, alguns não gostam de mulheres, e o pouquinho que sobra a maioria não sabem tratar a mulher.As boazinhas eles dão um pé na bumda. Daí pode ser um dos motivos, para a mulherada da o troco.
Escrevi uma singela resposta a esse texto. Disponível aqui: http://joselitomuller.wordpress.com/2013/04/18/manual-do-raparigueiro-pobre-em-natal-rn-uma-replica-sincera-ao-texto-da-playboy/
Olá Sr. Barbosa, acho que o Sr. não foi muito feliz na sua escolha da cronica, o Sr é mais idiota do que o autor, sendo você natural da nossa cidade, quero não entender bem o que foi escrito, mas já pensou nas mulheres da sua família,o que elas achariam em ler esse lixo?ao invés de ter o criticado você o defendeu,poderia ter colocado algo que valorizasse mais a sua própria cidade.Esse idiota deve ter saído daqui frustado, sem ter arranjado nada apesar dessa facilidade que ele jugou ter nos as potiguares,ahh um moi de pau!
Dona Edileuza, com todo o respeito prefiro não comentar suas considerações. O que tinha pra falar sobre isso já falei.