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Baú de um Repórter

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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

Editorial, Geral, O Baú de um Repórter

O baú de um repórter

Como repórter tenho em minhas lembranças de Redação algumas passagens bem engraçadas. Uma delas aconteceu na vinda do Papa João Paulo II a Natal (RN), em 1991. “João de Deus”, como era carinhosamente conhecido, estava vindo ao Brasil pela segunda vez. Em Natal, primeira visita ao Brasil nessa segunda viagem, fez a abertura do Congresso Eucarístico Brasileiro. Vamos ao fato:

O dia em que eu e meus colegas de imprensa nos sentimos  “humilhados”

Era correspondente da Radiobrás no Rio Grande do Norte. Eu, e mais uma equipe de 1o profissionais da empresa, incluindo aí jornalistas da Agência Brasil e da Rádio Nacional, além de técnicos da emissora, que faziam parte do complexo Radiobrás, e que vieram a Natal para a cobertura da chegada do Papa, estávamos no aeroporto internacional Augusto Severo, em Parnamirim, distante cerca de 10 quilômetros da capital potiguar, aguardando a chegada do pontífice. Eram por volta das 17h30 quando o Junbo da Alitália, aterrizou.

Os jornalistas, como sempre em ocasiões como essa, ficaram dentro de um “curral” para evitar uma aproximação maior com o Papa João Paulo II. Eram muitos os repórteres. Tinha jornalista dos jornais locais e dos principais diários e emissoras de televião do país. Os repórteres fotográficos dos grandes jornais manuseavam modernas máquinas com lentes de longo alcance, enquanto os daqui portavam máquinas já ultrapassadas.

Pois muito bem: Quando o avião do Papa taxeou na pista da Base Aérea de Parnamirim, e o Papa João Paulo II desceu e beijou o solo potiguar – era um costume seu beijar o solo das terras que visitava – os flachs começaram a disparar. As autoridades brasileiras perfiladas esperavam os cumprimentos do Papa. Um grande tapete vermelho foi estendido desde a escada da aeronave até onde estavam localizado as autoridades. Quando olho ao lado lá está o potiguar Emanuel Neri, repórter da Folha de S. Paulo, na época, sentado no chão e com o seu laptop já passando as informações para a Redação do jornal em São Paulo. Aquilo foi “humilhante” pra gente aqui em Natal, pois não tínhamos ainda esse equipamento que hoje facilita a vida dos repórteres principalmente numa cobertura desse tipo. Pra se ter idéia eu ainda usava um telex instalado eu meu apartamento.

Considero essa uma passagem engraçada porque o comentário no dia seguinte era um só. A “humilhação” que tanto os repórteres de texto como os repórteres fotográficos dos jornais em Natal haviam passado diante do notbook de Emanuel Neri e das potentes máquinas fotográficas dos fotógrafos dos jornais como a Folha, o Estadão, O Globo, que vieram fazer a cobertura da chegada do Papa a Natal.

Detalhe: Hoje Emanuel Neri, que é natural de São Miguel do Gostoso, litoral norte do Rio Grande do Norte, mantém um site na rede mundial sobre Gostoso. Quem quiser acessar é só ir no endereço http://www.praiadogostoso.com/colunas/emanuelneri/coluna200603.htm

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna a direita do Blog e colocar uma palavra-chave tipo baú.

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