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Baú de um Repórter

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Coletânea de Causos

Que causos são esses, Barbosa?

Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

O Baú de um Repórter, Sem Categoria

O baú de um repórter

A história que vou me reportar ocorreu em meados do ano de 2008, quando das eleições municipais. Era eu assessor de imprensa do vereador Hermano Morais (PMDB, então pré-candidato do partido à sucessão do prefeito Carlos Eduardo Alves.  O fato que vou relatar ocorreu numa reunião fechada entre dirigentes do PMDB do Rio Grande do Norte, vereadores do partido em Natal e membros da executiva estadual da legenda. Vamos ao fato.

O dia em que a candidatura de Hermano Morais (PMDB) a prefeito de Natal foi implodida

Como assessor do vereador Hermano Morais, pré-candidato do PMDB a prefeito de Natal (RN) nas eleições municipais de 2008, participei de uma reunião fechada da cúpula peemedebista acompanhando Morais. A reunião, que fora convocada pelo próprio Hermano Morais, na condição de presidente municipal da legenda em Natal aconteceu no diretório estadual do PMDB, na capital potiguar. Era uma sexta-feira. A expectativa era grande sobre o seu resultado tendo em vista que já se anunciava a implosão da candidatura peemedebista a prefeitura natalense para a formação de uma aliança entre o PMDB, PSB e PT de apoio a candidatura da petista deputada Fátima Bezerra, decidida em Brasília, numa conversa entre Henrique Eduardo Alves, a governadora Wilma de Faria (PSB) e o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).

No encontro, o senador Garibaldi Alves chegou a receber uma ligação da governadora Wilma de Faria (PSB), que lhe passou a informação que estava encontrando dificuldades dentro do seu partido para viabilizar a aliança, cujo socialistas deveriam indicar o vice na chapa encabeçada por Fátima Bezerra.

Henrique chegou a antecipar na reunião com os peemedebistas que Wilma iria dar uma coletiva para anunciar a formação da chapa envolvendo o PT, PSB e o apoio do PMDB e também dizer que já estaria firmado desde já a sua aliança com o senador Garibaldi visando as eleições de 2010, quando ela tentaria uma vaga no Senado e Garibaldi a sua reeleição.

Henrique também afirmou que já vinha conversando com a governadora sobre a possibilidade dessa aliança no estado desde maio de 2007, mas que as conversas só tomaram um rumo após a deflagração do processo sucessório em Natal em 2008. Garibaldi afirmou que não foi ele quem procurou a governadora nem o prefeito Carlos Eduardo Alves, então no PSB, para conversar sobre o assunto, mas sim os dois, Henrique e Wilma.

A reunião teve momentos de tensão com o então vereador Renato Dantas, que defendia a candidatura de Hermano Morais, discutindo com o senador Garibaldi Alves – Garibaldi havia lançado o nome de Hermano para prefeito de Natal pelo PMDB. Dantas não entendia o recuo de Garibaldi e o questionava sobre a sua nova posição. Garibaldi tentou explicar dizendo que Henrique havia o convencido de que naquele momento o melhor para o PMDB era apoiar Fátima Bezerra.

Renato Dantas não satisfeito com a resposta se disse decepcionado e que a partir daquele momento não votaria mais nele [Garibaldi] para senador. Afirmou ainda que até aceitaria a retirada da candidatura de Hermano Morais, desde que fosse Henrique Eduardo Alves o candidato a prefeito e que votaria em Henrique até para governador, mas diante da situação que havia sido criada não acompanharia a decisão do PMDB.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias de “o baú de um repórter”, é só ir em BUSCA, na coluna à direita do Blog, e digitar uma palavra chave tipo baú.

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One Response to O baú de um repórter

  1. ANTONIO BARBOSA disse:

    Ainda bem que foi implodida,porque nem bem terminou as eleições e ele HERMANO numa atitude até hoje repudiada até pelas pessoas que votaram nele que foi o apoio a prefeita Mcarla em troca de cargos.

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