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por Carlos Alberto Barbosa

A despeito do depoimento bombástico do hacker de Araraquara, Walter Delgatti Neto dado à CPMI do Congresso Nacional que apura os atos golpistas de 8 de janeiro ter que ser apurado – ele será ouvido novamente pela Polícia Federal nesta sexta-feira -, fato é que mexeu com o mundo político e jurídico.

Contudo, mas bombástico ainda será – se confirmado – o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso há três meses no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, por participação no esquema de fraudes em cartões de vacinação de sua própria família e da do ex-presidente, assumir os crimes que cometeu e entregar Jair Bolsonaro à Polícia Federal como o mandante dos delitos, conforme disse à revista Veja o seu advogado Cezar Bittencourt e confirmado pelo Jornal Nacional desta quinta-feira (17).

Sim, porque aí quem estará falando é o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e segundo o advogado Cezar Bittencourt, o tenente-coronel Mauro Cid, cumpria ordens, com um detalhe: após três meses preso sem abrir o bico, Cid assistiu seu pai, o general Mauro Lourena Cid, acabar preso também pela PF por conta do escândalo das joias e objetos de luxo desviados do acervo da União para Bolsonaro vender no exterior. 

Paralelamente a isso, Cid vê novas denúncias a respeito de sua esposa, Gabriela Cid, ter feito parte de uma rede de desinformação a respeito das vacinas durante a pandemia de Covid-19.

Portanto, a chapa para Bolsonaro está esquentando cada vez mais. Agora, o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra dos sigilo bancário e fiscal do capitão. Moraes também autorizou a cooperação da Polícia Federal com autoridades dos Estados Unidos para quebra do sigilo do ex-presidente naquele país.

Perdeu, Mané!

Imagens reproduzidas da Internet