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A velha máxima do futebol de “time que está ganhando não se mexe” se aplica perfeitamente na campanha para governador no Rio Grande do Norte. Liderando todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até agora, faltando menos de 30 dias para o pleito, a governadora Fátima Bezerra (PT) parece navegar em céu de brigadeiro. No entanto, ao mesmo tempo em que não deixa os seus afazeres como governante do estado, não abdica do contato direito com o povo nas ruas e reuniões com as lideranças políticas pelo interior do RN.
Certamente a bandeira carregada com orgulho e razão por Fátima Bezerra de ter colocado em dia, e com calendário pré-estabelecido, o pagamento do funcionalismo público – inclusive com a quitação prometida e cumprida de quatro folhas salariais dos servidores deixadas atrasadas pelo seu antecessor, o então governador Robinson Faria (PL), que apoia hoje à sucessão estadual o seu ex-vice, Fábio Dantas (Solidariedade) -, está contribuindo, sobremaneira, para a sua excelente performance nas pesquisas eleitorais. Muitos dirão que isso é obrigação de qualquer governante. Concordo! No entanto, Robinson Faria, pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria (PL), não cumpriu com sua obrigação.
Fátima Bezerra devolveu a cidadania e a dignidade ao servidor público estadual. Não só isso, Fátima Bezerra está governando o Rio Grande do Norte com probidade e honestidade, deixando, por exemplo, para o Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, todos os hospitais da rede pública hospitalar equipados com UTIs. Um legado deixado pela pandemia da covid-19. O governo Fátima Bezerra, apesar das críticas das oposições bolsonaristas, preferiu investir em UTIs espalhadas pelo interior do que instalar um Hospital de Campanha em Natal que iria serrvir apenas aos pacientes da Grande Natal, o interior ficaria descoberto. Acertou em cheio, motivo, inclusive, de elogio da promotora de Saúde, Iara Pinheiro, em entrevista à imprensa.
O governo Fátima Bezerra também retomou obras inacabadas com recursos federais e do Banco Mundial, com contrapartida do governo estadual, deixadas por governos que lhe antecederam. Começou a implantar as Policlínicas, uma promessa da campanha passada, e que já estão dando os primeiros frutos. Reformou e construiu novas escolas, está construindo os Institutos Estaduais de Educação, deu autonomia financeira a UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), promoveu concursos públicos e contratou pessoal na área da saúde e da segurança pública, e trouxe, juntamente com esforços do senador Jean Paul Prates (PT-RN), empresas do setor eólico para o Rio Grande do Norte tornando o estado o maior potencial de energia eólica no Brasil. E por aí vai.
Certamente e talvez por isso o eleitor potiguar deve tá levando em consideração a velha máxima do futebol de “time que está ganhando não se mexe”.
Foto: Elisa Elsie
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