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por Carlos Alberto Barbosa

O portal Diário do RN que tem como slogan “Compromisso com a inteligência do leitor”, publica reportagem hoje sob o título “Rogério Marinho pode ter cometido estelionato eleitoral no pleito de 2022”, e fala que o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos, se pronunciou sobre a decisão do Dnocs de notificar os municípios “beneficiados” pelo então ministro de Bolsonaro durante a campanha de 2022. A notificação diz respeito as “doações” de tratores e retroescavadeiras a 39 municípios potiguares.

“Queremos saber se foi doação ou empréstimo. Não tivemos acesso às informações na época e estamos pedindo esclarecimentos ao Dnocs”, afirmou o presidente da Femurn. Ora, ora, ora. Será que os prefeitos que apoiaram a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) ao Senado foram inocentes a ponto de não saber se era uma doação ou empréstimo? Não perguntaram ao então ministro de Bolsonaro? E Se perguntaram qual foi a resposta? Eis a questão.

O assunto abordado também pelo Blog do Barreto dias atrás não é nenhuma novidade para os leitores (as) do blogdobarbosa visto que no dia 27 de julho deste ano publiquei um artigo sob o título “O tratoraço ainda vai render muitas lágrimas a Rogério Marinho”, onde dizia que certamente Rogério Marinho ainda vai chorar não pelos presos bolsonaristas dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, mas pelos atos praticados enquanto ministro. Clique aqui para conferir o que disse.

Fato é que se foi doação ou empréstimo Rogério Marinho cometeu não estelionato eleitoral, mas crime eleitoral, porque beneficiou apoiadores seus em detrimento dos demais prefeitos que não estavam com ele na campanha.

Foto reproduzida da Internet