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Está no Brasil 247
Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o ex-ministro José Dirceu afirmou que o presidente Lula é a principal liderança política do país e deve ser o candidato para garantir a continuidade das reformas e a estabilidade democrática. Dirceu também destacou a necessidade de ampliação da base de apoio para a próxima disputa presidencial.
“Ainda bem que tem o Lula, se não tivesse, querem transformar em um problema aquilo que é uma solução: a liderança, a experiência, a capacidade e a base social eleitoral que ele tem. O PT, apesar dos desafios, conta com uma militância extraordinária por todo o Brasil, e o lulismo vai além do partido”, afirmou.
Dirceu frisou que Lula é o candidato mais viável para as próximas eleições, mas alertou que a composição política precisará ser ampliada. “O Lula é o candidato que tem condições de garantir a democracia e dar continuidade a uma série de reformas que queremos fazer no país. Para isso, precisamos de pelo menos 200 deputados e 30 senadores. O desafio está posto para o PT, PDT, PSB, PV, PCdoB, PSOL e Rede, e também para setores do MDB e de outros partidos que compartilham de um projeto de soberania nacional e de justiça social”.
O ex-ministro destacou que o cenário da próxima disputa presidencial dependerá de quem será o candidato da direita e da extrema-direita. Ele acredita que Jair Bolsonaro estará inelegível e que seu substituto ainda é incerto. “Bolsonaro estará inelegível. Ele sairá para o ‘tarcisismo’ ser candidato? E se não for Tarcísio de Freitas, quem será? Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Ratinho Júnior, Eduardo Leite? A tendência é que ganhemos a eleição, mas tudo depende da situação mundial, do desempenho do governo e das mudanças que o PT e os outros partidos precisarão fazer”.
Dirceu criticou a atuação da extrema-direita e a defesa da ditadura por setores bolsonaristas. “A extrema-direita quer uma ditadura no Brasil. É quase uma traição nacional que os bolsonaristas, particularmente seus filhos, defendam a interferência de Trump no Brasil. Amanhã, se Trump disser que a Amazônia é dos Estados Unidos, eu quero ver como vão reagir”, afirmou.
Para o ex-ministro, a frente ampla que elegeu Lula em 2022 precisa ser consolidada e ter maior estrutura. “A frente ampla precisava ter uma sede, lideranças e declarações de apoio ao governo. Precisamos envolver aqueles que evitaram que Bolsonaro fosse reeleito, trazê-los para a luta política e para dentro do governo. Se isso não for feito, criaremos um ambiente de desesperança”.
Sobre a conjuntura partidária, Dirceu avaliou que o enfraquecimento do PSDB e a ascensão da extrema-direita alteraram o tabuleiro político. “Nosso enfrentamento com o PSDB era natural, pois havia divergências sobre como conduzir o país. Mas a extrema-direita é autoritária e representa um risco para a democracia”, disse.
O ex-ministro concluiu que a próxima disputa dependerá da capacidade de aliança da esquerda e do desempenho do governo. “O PT sozinho não vencerá essa eleição. Precisamos de uma aliança que não se limite à esquerda e que possa atrair setores do MDB, PSD e outros partidos. O governo precisa fazer ajustes para consolidar essa base”, finalizou.
Foto reproduzida da Internet
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