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por Carlos Alberto Barbosa
Informações que correm nos meios jurídicos e na imprensa potiguar é de que a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte contra o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias e o prefeito eleito Paulinho Freire e sua vice, Joanna Guerra, de abuso do poder econômico nas eleições, está recheada de prints, áudios, listas e depoimentos.
Pra se ter uma ideia da gravidade, no segundo turno em reunião a qual participei com um grupo de jornalistas progressistas, foi dito por um assessor do ex-candidato a prefeito, Carlos Eduardo, que aliados de Álvaro Dias e Paulinho Freire, haviam retidos títulos de eleitores possivelmente que não votavam em Paulinho Freire, guardados a sete chaves em uma secretaria municipal. Denúncia essa que partiu de uma servidora, que se resguardou de dizer o nome para não ser prejudicada. A denúncia só não foi adiante, segundo o assessor, porque para comprovar a Justiça Eleitoral teria que ser provocada e ir ao local. Como a servidora teve receio de retaliações, o assunto morreu.
Fato é que Álvaro Dias, Paulinho Freire e Joanna Guerra estão em apuros. As denúncias que pesam sobre eles são:
1. Uso da máquina governamental para reverter votos em favor de Paulinho Freire – o MP encontrou em busca e apreensão no partido republicanos e secretarias da gestão municipal listas, mapeamentos e reuniões da campanha e da prefeitura, numa lógica de fusão, sobre as demandas dos eleitores e de resolução das mesmas pela prefeitura do Natal. O republicanos virou espécie de prefeitura informal em que assessores tinham o mapa do cargos e postos de trabalho das terceirizadas que prestavam serviço para o poder público e usavam esse mapa para arregimentarem cabos eleitorais nas comunidades em troca de trabalho em terceirizadas durante a campanha – há também listas de reuniões e pessoas atendidas em seus pleitos;
2. Assédio generalizado de terceirizados, comissionados e servidores. Grandes grupos de whatsapp foram operados em cada uma das secretarias em que cobranças públicas foram feitas, listas de presença, reclamações e instruções sobre o que postar nas redes sociais. O MP tem prints, áudios de reuniões de cobrança e assédio, depoimentos e listas apreendidas dessas, exonerações de quem se negou fazer campanha para Paulinho e outras ações;
3. Por fim, o uso da estrutura material da prefeitura – carros foram utilizados em ações de campanha e transporte de servidores para eventos políticos e as secretarias fizeram reuniões eleitorais e viraram comitês eleitorais. O MP encontrou farto material em secretarias alvo de busca e apreensão, além de depoimentos.
Foto reproduzida da Internet
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