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Se algo de bom pode ser extraído do gravíssimo ataque ao Brasil promovido pelo renegado Jair Bolsonaro e seu filho trânsfuga Eduardo, a serviço do presidente sátrapa dos Estados Unidos, Donald Trump, é a constatação de que a soberania nacional precisa afinal deixar de ser apenas um slogan, tão vazio quanto esquecido.
Mais do que nunca, o país deve responder à altura, com patriotismo, contra toda e qualquer ameaça, não importa de quem venha, mesmo que seja da maior potência do planeta. E não importa o custo.Play Video
Cada agressão deve ser respondida com força no mínimo equivalente. Haverá, claro, sacrifícios e dificuldades, mas um país soberano não pode, sob nenhuma justificativa, capitular diante de agressão à sua independência.
Este é o sentido mais profundo da soberania nacional: ela brota antes de tudo em cada indivíduo, nasce de um sentimento profundo de pertencimento a uma identidade. Está fincada na história, na cultura, na terra e no próprio ser de cada um.
A crise criada pelos Estados Unidos e pela quadrilha extorsionária dos Bolsonaro abriu, portanto, uma oportunidade preciosa. Cumpre aproveitá-la. Ela pôs mais do que nunca em evidência imensas áreas de fragilidade nas mais diversas áreas da infraestrutura nacional. Vem impondo, por outro lado, um potencial de unidade muito importante. Contra as ameaças e sanções de Donald Trump ao Supremo Tribunal Federal e à economia do país, elevou-se uma importante unidade entre os três Poderes da República, a despeito da vacilação inicial do Legislativo. Somou-se até o próprio Superior Tribunal Militar.
Contra a chantagem do imperialismo vem se agregando a imensa maioria da opinião pública e até mesmo parcelas da mídia hegemônica, da indústria, da agricultura ameaçada e das finanças.
Diante da emergência criada, cumpre somar todas as energias, identificar todas as áreas de fragilidade e encetar ações de emergência para que o país disponha de soberania econômica, defesa, digital, alimentar, energética, comunicacional e em todos os outros setores essenciais.
Em momentos como este, mais do que nunca, o país precisa de uma figura capaz de conduzir com firmeza e sabedoria os diversos setores, acima das divisões de qualquer natureza.
Além de tudo que já representou em sua trajetória histórica, cabe a Lula agora um papel inédito, que demandará o máximo de si: o de elevar-se ainda mais, acima de todos, para encarnar a vontade de união geral em defesa da nação. Cada área, por sua vez, deverá abrir mão de seus interesses particulares imediatos em benefício do bem mais geral do Brasil. A figura de um estadista é componente obrigatório da soberania ameaçada em momentos de emergência.
Por sua condição de presidente no cargo, por tudo que já fez e pode fazer, Lula é quem tem a credibilidade e o descortino necessários para conduzir o país em águas desconhecidas, para estar acima das disputas e interesses menores, para, em suma, liderar a imensa frente patriótica que o país requer em tempos tão extraordinários. Para lutar e negociar, em acordo multilateral, em benefício do Brasil.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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