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Artigo

Ano de eleições no RN parece uma `roleta russa´

por Carlos Alberto Barbosa

Exceto o PT que em todas as eleições sejam elas municipais ou estaduais, nenhum outro partido no Rio Grande do Norte apresenta com antecedência ao eleitor (a) candidatura própria. Tudo parece uma “roleta russa”, onde o escolhido pelo azar vai ao “sacrifício” de representar a direita e agora a extrema direita. Detalhe: o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, que troca de partido como quem troca de camisa, é o eterno candidato e, talvez, por isso, desponte sempre em ´primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. E por que isso, porque o seu nome está sempre na cabeça do eleitor (a). Não é por ter programa de governo. Diga-se de passagem, Carlos Eduardo deixou na prefeitura como seu substituto o atual prefeito Álvaro Dias, que é outro que troca de partido de acordo com os seus interesses.

E quando falo que exceto o PT apresenta candidatura com antecedência, é porque essa discussão vem sempre antecedida dos pleitos eleitorais. No caso agora a deputada federal Nathália Bonavides é a candidata do partido apoiada, claro, pela governadora Fátima Bezerra e pelo presidente Lula. Nathália leva a vantagem de ter um discurso já pronto com base no que vem realizando a governadora Fátima Bezerra e o presidente Lula. Mas, e as oposições, digo, a direita e a extrema direita, que não têm ainda candidatos nem discursos? Discurso de oposição ao governo Fátima e ao governo Lula, está difícil, embora, como já disse em outra oportunidade, o eleitorado natalense é conservador. Natal é a “pequena burguesa”, e por isso tem errado nas eleições, ao contrário do eleitorado do Estado. Senão vejamos: já passaram pela prefeitura do Natal. Aldo Tinoco, Micarla de Sousa e agora o prefeito das calçadas, Álvaro Dias. Sem medo de errar, digo que isso é reflexo do conservadorismo.

O nome da vez agora – da direita – é o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil), que desistiu do projeto do senador Rogério Marinho (PL-RN), para representar a extrema direita nas eleições para prefeito da capital potiguar. Outro que desistiu do projeto bolsonarista foi o radialista Bruno Giovanni. Resta a extrema-direita o deputado federal General Girão, aquele que prometeu aos “patriotas” acampados na frente de um quartel do Exército às vésperas de um Natal, um “Papai Noel Camuflado” para derrubar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Lembram?

Pois é, está na hora de Natal, assim como o Rio Grande do Norte fez por duas vezes seguidas, eleger um candidato (a) de esquerda pra deixar de ser a “pequena burguesa” e sair do feijão com arroz de reformar calçadas e praças, ou tentar competir com Olinda, Recife e Salvador em carnavais de rua, como se essas coisas fossem grandes feitos para um gestor que passa quatro anos administrando a cidade.

Acorda Natal!

Imagem reproduzida da Internet

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