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Está no Brasil 247
O ato promovido por Jair Bolsonaro em Copacabana, no último domingo (16), foi um fiasco em todos os sentidos. Baixa adesão e falta de entusiasmo entre os apoiadores do ex-presidente, que ficou ainda mais enfraquecido, a poucos dias da avaliação pelo STF, das denúncias de envolvimento direto na intentona golpista e outros crimes contra a democracia.
O ato promovido por Jair Bolsonaro em Copacabana, no último domingo, revelou-se um reflexo simbólico da atual fragilidade política do ex-presidente. A expectativa de uma manifestação massiva em um dos redutos eleitorais mais emblemáticos da direita brasileira deu lugar a um evento esvaziado, com público aquém do esperado e uma atmosfera de desânimo entre os apoiadores presentes. O evento, planejado como uma demonstração de força política e reafirmação de liderança, acabou por expor o enfraquecimento da capacidade de mobilização de Bolsonaro e a perda de apelo junto à sua base histórica.
A tentativa de reafirmação como líder popular ficou totalmente aquém das expectativas, sinalizando um enfraquecimento do bolsonarismo como força política de massa. O fracasso da mobilização bolsonarista marca um declínio político de Bolsonaro, que enfrenta um momento de fragilidade e isolamento político.
Desde o fim de seu mandato, Jair Bolsonaro tem enfrentado desafios para manter a coesão de sua base política. Os desdobramentos jurídicos, incluindo as investigações relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e sua inelegibilidade declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colocaram Bolsonaro em uma posição vulnerável. O ato em Copacabana foi uma tentativa de Bolsonaro de reafirmar sua posição como líder incontestável da direita, mobilizando novamente sua base popular e enviando um sinal de resistência política. No entanto, a fraca adesão ao evento revelou uma perda de capacidade de mobilização e de exercício de liderança política.
O apelo à narrativa de perseguição política já não convencem a opinião pública. O esvaziamento do ato deste domingo reflete não apenas a perda de popularidade de Bolsonaro, mas também a dificuldade da direita em se reorganizar e encontrar um novo discurso mobilizador.
Ao mesmo tempo, o fracasso do ato de Copacabana expõe as limitações da estratégia bolsonarista baseada na mobilização de massas e na confrontação direta com as instituições democráticas.
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