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por Carlos Alberto Barbosa

O candidato a senador do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio Grande do Norte, ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), relator enquanto deputado federal da reforma trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores, é rejeitado até pelo ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no RN.

Agripino tem afirmado e reafirmado que, apesar do seu partido ser coligado com o PL de Bolsonaro e Marinho com vistas à sucessão estadual, indicando o companheiro de chapa do candidato bolsonarista a governador, Fábio Dantas (SDD), o ex-ministro do Desenvolvimento Regional não é o candidato oficial ao Senado a ser apoiado pelo União Brasil.

Além do perrengue que vem passando com a rejeição do eleitor no Rio Grande do Norte ao seu ex-patrão, que é candidato a reeleição à Presidência da República, Rogério Marinho, que carrega a pecha de ter sido o “verdugo da classe trabalhadora” ao ser relator da reforma trabalhista, é rejeitado até por políticos conservadores caso do ex-senador José Agripino Maia, que é, inclusive, empresário, dono da TV Tropical.

Aliás, pra quem não lembra ou não conhece a história política do RN, Rogério Marinho foi rejeitado também pela ex-governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (in memoriam), quando certa vez tentou sair candidato a prefeito de Natal e Wilma barrou, preferindo apoiar a candidatura da então deputada federal Fátima Bezerra (PT) à sucessão municipal. Rogério Marinho acabou apoiando a candidatura de Micarla de Souza, que ganhou a eleição e foi um fracasso como prefeita deixando Natal um caos. Rogério Marinho avalizou a gestão Micarla só pulando da canoa furada quando o naufrágio começou.

Como se observa, Rogério Marinho não consegue agradar nem a trabalhadores nem a empresários, além de carregar o fardo de ser o candidato a senador do presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte.

A propósito, Rogério Marinho também pensa como Jair Bolsonaro que não confia nas urnas eletrônicas? Tá aí uma boa pergunta pra se fazer ao ex-ministro.

Foto reproduzida da Internet