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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

por Marcia Carmo, no Brasil 247
A bandeira do Brasil sendo hasteada na embaixada da Argentina em Caracas, na Venezuela, entrou para a história recente dos três países e da região como um todo. Mas ainda não há no radar a previsão de um encontro entre os presidentes Lula e Milei, segundo fontes de Brasília. Lula continua exigindo um pedido de desculpas do argentino. O clima, porém, “está mais leve”, disse um interlocutor. O pedido de ajuda da Argentina e a atitude brasileira deixaram ainda mais evidentes a importância da diplomacia e da relação bilateral.
Há menos de um mês, o presidente da Argentina, Javier Milei, participou ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, de um evento conservador no Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A diplomacia brasileira esteve atenta ao discurso de Milei. Se ele falasse mal do presidente Lula no território nacional, a relação bilateral corria riscos. O argentino criticou o socialismo e a esquerda, como de costume, mas não repetiu os ataques contra o presidente brasileiro.
Milei também optou por faltar à reunião dos presidentes do Mercosul, realizada em Assunção, no Paraguai. E logo quando a Bolívia, presidida por Luis Arce, que se define como de esquerda, ingressou para o bloco que inclui também Uruguai e Paraguai. Dias mais tarde, o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Julio Bitelli, foi convocado para reuniões em Brasília. Em Buenos Aires, políticos e empresários ficaram preocupados. O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina. Bitelli explicou que as reuniões na capital foram para discutir como a relação segue – depois daqueles últimos acontecimentos.
A situação na Venezuela antecipou uma aproximação inesperada. A chanceler Diana Mondino, que tem diálogo fluido com o ministro Mauro Vieira e com Bitelli, pediu ajuda depois que o presidente Nicolás Maduro determinou a saída das representações diplomáticas de sete países, incluindo a Argentina, onde seis colaboradores da opositora María Corina Machado estão ‘asilados/morando’ desde março passado. O diálogo do governo brasileiro com o governo venezuelano permitiu aquela imagem da bandeira do Brasil na embaixada da Argentina em Caracas.
Em suas redes sociais, Milei agradeceu “enormemente” ao Brasil “por assumir a segurança da embaixada argentina na Venezuela”. “Também agradecemos pela representação temporária dos interesses da República Argentina e seus cidadãos ali”. Milei, que chamou Maduro de ditador, disse também: “Os laços de amizade que unem a Argentina e o Brasil são muito fortes e históricos”. Ele tomou posse há menos de oito meses. E ficou claro que é difícil se “separar” do Brasil.
*Marcia Carmo é jornalista e correspondente do Brasil 247 na Argentina. Mestra em Estudos Latino-Americanos (Unsam, de Buenos Aires), autora do livro ‘América do Sul’ (editora DBA)
Imagens reproduzidas da Internet
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