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Artigo

Bolsonaristas tencionam criar um clima de instabilidade no país

por Carlos Alberto Barbosa

Não bastasse a tentativa de golpe de Estado fracassada com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes ocorrida em 8 de janeiro de 2023, poucos dias depois da posse de Lula como presidente pela terceira vez do Brasil, os parlamentares bolsonaristas querem agora criar um clima de instabilidade política no país protocolando um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, responsável por inquéritos contra o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL).

Na iminência de ser indiciado e preso pelos crimes que cometeu contra o Estado Democrático de Direito, Bolsonaro e seus seguidores, incluindo aí os parlamentares que lhe apoiam, estão convocando a militância para um ato político em favor do impedimento do ministro Alexandre de Moraes, a ser realizado em São Paulo no dia 7 de setembro, dia em que se comemora a Independência do Brasil, numa clara afronta ao ministro relator de vários processos contra o “capitão”.

Mas, a afronta não para por aí. Sabedores de um fracasso de um impeachment contra Alexandre de Moraes – o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já disse que rejeitará qualquer tipo de pedido de impeachment contra o ministro -, os parlamentares bolsonaristas ameaçam
obstruir as pautas de votação de interesse do governo no Congresso Nacional. Ou seja, querem paralisar também o governo do presidente Lula como forma de retaliação.

Bom que se diga que entre os parlamentares que querem o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, e ameaçam retaliar o governo com a obstrução das pautas de votação de interesse nacional, estão os senadores Marcos Rogério e Rogério Marinho e a deputada Bia Kicis. A estratégia agora é travar as votações no Congresso após o ato político de 7 de setembro.

Golpistas não passarão!

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

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