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Economia

Bolsonaro ataca IBGE após queda histórica do desemprego e leva aula do diretor-executivo do Brasil no FMI

Está no Brasil 247

Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar, na sexta-feira (27), uma queda histórica do desemprego no Brasil, que no trimestre móvel encerrado em novembro de 2024 chegou a 6,1% – menor patamar desde o início da série histórica -, Jair Bolsonaro (PL) atacou o instituto, classificando o dado divulgado como mentiroso.

O economista e diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), André Roncaglia, desmontou o ataque de Bolsonaro: “a ‘mentira’ da menor taxa histórica de desemprego (6,1%) no Brasil é a verdade que Bolsonaro não consegue aceitar: o sucesso do governo Lula na geração de empregos: são 3,5 milhões de empregos formais em 2 anos”. 

Na sequência, ele detalha dados do IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que atestam o bom desempenho econômico e social do Brasil sob o governo Lula (PT). “O crescimento da população ocupada (102,8 milhões de pessoas) é o principal responsável pelo recuo da taxa de desocupação. Até outubro deste ano, a economia brasileira gerou 2,1 milhões de novas vagas com carteira assinada, aumento de 18,6% em relação ao observado no mesmo período de 2023 (1,8 milhão). (…) Na relação entre empregos informais e formais, nota-se que o governo Lula tem tido mais sucesso em fomentar o emprego formal do que seu antecessor [Jair Bolsonaro]. (…) Em mercado de trabalho aquecido, os rendimentos médios reais efetivos subiram 5,6% (interanual) nos últimos meses e chegaram a R$ 3.311”.

“Ao chamar de mentira uma metodologia consagrada – ainda que imperfeita – de coleta de dados de emprego, Bolsonaro desqualifica as parcas conquistas de seu próprio governo na área do emprego”, concluiu o especialista.


André Roncaglia@andreroncagliaEstudo fresquinho do IPEA ajuda a entender o mau humor. Os dados da PNAD Contínua e do Novo Caged mostram que o crescimento da população ocupada (102,8 milhões de pessoas) é o principal responsável pelo recuo da taxa de desocupação.

Foto: Abiclor

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